A deputada estadual Dulcicleide Amorim, do PT-PE, que esteve presente nas atividades da Expoleite em Afrânio, participando ativamente do evento, entregando premiações junto com o prefeito Rafael Cavalcanti, MDB, disse em entrevista ao Blog que as oposições em Petrolina, sexto maior colégio eleitoral de Pernambuco, ainda terão muita conversa para a disputa municipal do ano que vem e defende a unidade do grupo ainda no primeiro turno.
A parlamentar citou nomes que têm candidaturas legítimas como os do ex-prefeito Julio Lóssio, PSD, e do deputado estado Lucas Ramos, PSB, que fazem a oposição na cidade junto com seu grupo liderado pelo ex-prefeito, ex-deputado e atual presidente do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), Odacy Amorim que integra o PT em Petrolina. Odacy já tentou retornar ao cargo nas duas últimas eleições municipais e poderá também colocar seu nome novamente.
“Vamos trabalhar para que as oposições se juntem com esse fato novo que será o segundo turno. Se possível ainda no primeiro turno, mas o diálogo caminha para que se não for possível no primeiro que a união ocorra no segundo turno”, considerou a parlamentar.
Dulcicliede falou ainda sobre a questão do PT e a apresentação do nome do partido para a disputa a prefeito em 2020. Na sua opinião, a Executiva Nacional deveria estar em Petrolina para fazer uma pesquisa e assim saber quem pode agregar mais votos para o partido.
“Nossa defesa é em nome do PT. Não estará em jogo nesta questão, projetos individuais”, observou a deputada que é líder da bancada petista na Assembleia Legislativa.
Dulcicleide Amorim frisa diante do quadro de disputa que se avizinha, que enxerga com preocupação a ‘carta branca’ dada pela Câmara de Vereadores para a concessão de sucessivos empréstimos solicitados pelo prefeito Miguel Coelho, o que provocará o endividamento do município.
“Temos um orçamento anual de mais de R$ 800 milhões e por que esse endividamento? questiona. “Isso poderá comprometer o atendimento à população futuramente em serviços como saúde e educação e nas melhorias das condições de vida do nosso povo”, alertou.
PREVIDÊNCIA – Para finalizar, Dulcicleide colocou sua posição contrária ao projeto de Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro que tramita no Congresso, pontuando que é uma pauta que começa errada quando prejudica os mais pobres e os trabalhadores em sua maioria.
“Cito o caso dos trabalhadores rurais e dos professores que não têm condições nenhuma de ter que trabalhar mais do que é determinando no regime atual. Então começa errado pelo andar de baixo quando deveria iniciar por cima”, concluiu a deputada.