Economista Eduardo Moreira analisa a economia do país em tempos de pandemia

Por Ricardo Banana
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Os desafios sociais, econômicos e políticos vivenciados pelo país diante da pandemia do coronavírus têm deixado a população em estado de alerta. Para aprofundar o debate sobre “A economia brasileira antes e depois da pandemia”, o deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Doriel Barros, irá dialogar, nesta quinta-feira (28/05), às 20h, durante live do PT/PE, com o economista e escritor Eduardo Moreira.
O Banco Central divulgou, na última segunda feira, a projeção de retração de -5,89% para 2020. Esse cenário é o pior já identificado. Até hoje, o maior declínio foi de – 4,35%, em 1990. Por isso, as medidas adotadas pelo Governo Federal, os impactos e as possíveis saídas para a situação econômica gerada por essa conjuntura são a base do diálogo dessa live.
Recentemente, em entrevista ao G1, Moreira destacou que, no país, vem sendo criado o dilema ou saúde ou economia, que é algo que não existe. “Economia é muito mais do que dinheiro. São as relações que acontecem de troca, cuidado, construção, desenvolvimento, de tudo. Essa ‘economia’, o estudo que a gente faz disso, só existe por um fim, que é preservar a vida, proteger as pessoas, dar a elas condições dignas. Esse é o fim, a economia é o meio”, explicou.
Eduardo Moreira – Economista de projeção internacional, Eduardo Moreira trabalhou, até 2009, como sócio responsável pela área de Tesouraria no Banco Pactual. Nesse mesmo ano, junto a outros sócios, fundou a empresa Brasil Plural e criou a Genial Investimentos.
Ele foi eleito pela revista Época Negócios, em 2013, como um dos 40 brasileiros de maior sucesso com menos de 40 anos e, em 2016, foi votado pela revista Investidor Institucional como um dos 3 melhores economistas do Brasil.
É autor de diversos livros, entre eles os best-sellers “Encantadores de Vidas” e “O que os donos do poder não querem que você saiba”. Em meados de 2019, lançou a publicação “Desigualdade”, que rapidamente alcançou o primeiro lugar entre os livros mais vendidos na categoria Não Ficção da Folha de São Paulo.

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