EDUCAÇÃO INCLUSIVA: SÍNDROME DE DOWN NAS ESCOLAS

Por Ricardo Banana
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imageEducação inclusiva tem a Síndrome de Down como desafio mais comum. Isso porque 91% das síndromes genéticas são de Down. Sendo assim, como saber em qual escola matricular a criança? É melhor buscar um ensino regular ou especial? Saber a resposta para esse tipo de pergunta não é fácil, ainda mais sabendo que as duas opções têm lados positivos e negativos.

Qual tipo de escola é a melhor?

• Escolas regulares

As escolas regulares têm uma capacidade sem igual de promover a socioafetividade, e isso é fundamental em portadores da doença. Por outro lado, para fazer um acompanhamento mais próximo desses alunos, é necessário que as instituições de ensino regular ofereçam também profissionais especializados em educação inclusiva, o que é raríssimo, mesmo em instituições particulares.

– A dificuldade de assimilar conteúdo é uma das consequências da Síndrome de Down, por isso é necessário que um profissional acompanhe de perto essa criança.

As escolas regulares geralmente têm um grande número de alunos por sala, o que impede a aproximação do professor e impossibilita um cuidado maior ao aluno.

• Escolas especiais

Já em escolas especiais, a criança tem o conteúdo repassado em um ritmo específico, que o seu raciocínio acompanha. O problema dessa opção é o contato somente com crianças que portam Síndrome de Down ou outras doenças que afetam a capacidade de aprendizado.

A capacidade de aprendizado para cada um é diferente, devido a velocidade de raciocínio, por isso, nas escolas especiais, algumas crianças podem ter a velocidade de aprendizagem atrasada.

Não existe receita, mas sim acompanhamento

O ideal é juntar a socialização com atendimento especializado, mas isso pode trazer mais um empecilho aos pais: o serviço público para essa questão praticamente inexiste e ter um profissional acompanhando a criança em uma escola regular vai depender de uma contratação autônoma, gerando custos extras no decorrer da idade escolar – custos que poucas famílias têm condição de arcar.

Não só o Brasil mas também outros países ainda são muito carentes de um projeto de desenvolvimento da educação inclusiva. Novos planos de ensino, novos conteúdos e técnicas de acompanhamento já deveriam estar em implantação no ensino público e mais presente no ensino particular.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

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