Educação Popular em Saúde é tema do quarto módulo do Programa QualificACS

Por Ricardo Banana
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A Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina (SMS) iniciou, nesta quinta-feira (03), no auditório da Igreja de São Paulo, no bairro Areia Branca, mais uma etapa do Programa QualificACS. A oficina, com o tema Educação Popular em Saúde, faz parte do quarto módulo do curso de qualificação dos agentes comunitários de saúde (ACS) e visa interligar as áreas de saúde pública, educação e cultura popular às atividades diárias desenvolvidas pelos agentes.

Participaram da oficina, cerca de 30 ACS das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Idalino Bezerra, Henrique Leite, Gercino Coelho e das unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado – AME Saúde da Família da Vila Eduardo e da Areia Branca, além da secretária de cultura do município, Roberta Duarte, estudantes do curso de farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), professores da Universidade de Pernambuco (UPE) e agentes comunitários de saúde da cidade de Curaçá (BA). A coordenação da atividade ficou por conta da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), da equipe da UBS da Cohab VI e da facilitadora Sandra Helena Possidio.

A proposta da oficina é capacitar os agentes comunitários para novas práticas de prevenção e promoção da saúde em Petrolina, possibilitando o uso de meios populares como a arte, a cultura e a educação na orientação da comunidade. Sandra Helena Possidio, facilitadora da atividade, explicou que a inclusão do caráter lúdico de artes como os fantoches e marionetes, teatro, literatura de cordel, contos e histórias infantis contribuem para melhorar o trabalho diário dos profissionais de saúde. “É mais fácil harmonizar e dinamizar os problemas de saúde nas comunidades, por meio de ferramentas mais inusitadas e dinâmicas como a arte popular, inserindo esses mecanismos em ciclos de palestras educativas”, argumentou.

De acordo com a psicóloga do NASF, Ana Cléia Ferreira, essa maneira de relacionar as linguagens artísticas e a saúde pública ajuda os usuários na compreensão das doenças e, principalmente, na conscientização e prevenção. “A arte popular não atrai somente crianças e adolescentes, mas também os adultos e idosos. A animação e o caráter divertido da maneira como a mensagem é transmitida pelas marionetes e fantoches fixam a informação com mais intensidade, o que gera uma responsabilidade coletiva com a saúde na comunidade”, avaliou.

Para os ACS, a oficina possibilita a ampliação da sua interação com os usuários da Rede Municipal de Saúde, extrapolando o universo do interior da casa e do atendimento individual. “A população precisa do bom trabalho do agente e de novas ferramentas de conscientização. Com uma forma mais interativa de abordagem, como a arte e cultura, fica mais fácil orientar a comunidade”, afirmou agente comunitária, Elisandra da Silva.

Texto: Aurilio Marcos/Eneida Trindade

Foto: Aurilio Marcos

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