A Prefeitura de Petrolina, no Sertão do Estado, voltou a ser estranhar com a Compesa. Em nota enviada à imprensa, a Agência Reguladora do Município de Petrolina (Armup) alertou que “detectou falhas gritantes na atual situação da qualidade de água consumida pela população”. Um relatório do órgão aponta que o sistema de tratamento apresenta deficiência quanto à remoção de sólidos ou conjunto de substâncias orgânicas e inorgânicas contidas na àgua, representando alterações e em resultados fora dos padrões de qualidade exigidos, principalmente na cor e turbidez.
Na saída da Estação I foram analisadas 105 amostras da cor da água e 38% delas tiveram resultados fora dos padrões permitidos. “O sistema de distribuição tornou-se um fator grave no que diz respeito ao distanciamento dos valores máximos permitidos pela portaria do Ministério da Saúde, para os parâmetros da cor, turbidez, cloro residual e bacteriológico”, aponta a bióloga Denise Lima.
Na análise da Estação de Tratamento II, foram analisadas 368 amostras da turbidez de água em 49% estavam fora dos padrões permitidos. Ainda segundo o relatório, existe discrepância no número apresentado pela Compesa em relação a cor da água na Estação II. Já no potencial hidrogeniônico -PH, o monitoramento atentou para o fato da ausência da quantidade das medições.
O diretor presidente da Armup, Geraldo Junior, comunicou e solicitou reunião com a Promotora do Consumidor, Ana Claudia. O diretor presidente da Armup vai apresentar as graves preocupações que constam nos relatórios. “A população paga para ter água tratada, porém, a Compesa não faz os precedimentos corretos e por isto tudo que a população reclama, agora, temos provas cientificamente das falhas do serviço prestado”.
A briga entre a Prefeitura e a Compesa segue desde que Julio Lossio (PMDB) tornou-se prefeito e quer municipalizar o órgão. (Blog Jamildo)
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