Embrapa tem novo diretor de P&D

O físico Ladislau Martin Neto é o novo diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa. A nomeação foi publicada na Edição desta quinta-feira (20/12) do Diário Oficial da União. A Diretoria de P&D é um dos pilares da governança da Empresa e, juntamente com as Diretorias de Transferência de Tecnologia e Administração e Finanças, compõe a base do processo de produção da organização.

Graduado em Física pela Unesp, com mestrado e doutorado em Física Aplicada pelo Instituto de Física de São Carlos USP, Ladislau Martin Neto é pesquisador da Empresa desde 1986. Na Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), realizou estudos sobre aplicações de espectroscopia na agricultura. Na mesma Unidade, ocupou a Chefia de Pesquisa e Desenvolvimento em duas ocasiões (1990-1992 e 1994-1997) e a Chefia Geral (2002-2006). Também foi secretário-executivo do Programa Nacional de Automação Agropecuária e coordenador do Programa Embrapa Labex nos Estados Unidos.

O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, assina hoje, em Campinas, contrato de cooperação com a Unicamp para a geração de tecnologias genéticas e biotecnológicas para o desenvolvimento de plantas melhor adaptadas às mudanças climáticas. Ele comentou a nomeação de Ladislau Martin Neto: “além de profissional extremamente preparado e experiente, o Dr. Ladislau tem o reconhecimento dos seus pares, pela sua experiência, sobriedade, transparência e habilidade no trato com as pessoas. Estas são características essenciais para o ocupante da Diretoria Executiva de P&D, que precisará, necessariamente, se relacionar com o corpo técnico e gerencial da Empresa, bem como com grande número de organizações públicas e privadas, em âmbito nacional e internacional”.

Ladislau Martin Neto possui ainda pós-doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em ciência do solo e meio ambiente. Com experiência em métodos, técnicas e instrumentação na agropecuária, o pesquisador tem atuado principalmente nos seguintes temas: matéria orgânica do solo, sequestro de carbono no solo, mudanças climáticas globais, substâncias húmicas, interações de metais e pesticidas no solo e água, ressonância paramagnética eletrônica, fluorescência de laser e luz uv-visível e ressonância magnética nuclear.

Foi o primeiro pesquisador latino-americano a ocupar a presidência da Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas (IHSS), nos Estados Unidos e é co-coordenador do Grupo de Pesquisa em Terras Cultiváveis (Croplands) da Aliança Global de Pesquisa em Gases do Efeito Estufa na Agropecuária.

 O novo diretor já estava atuando como membro do Comitê Gestor da Programação (CGP), da Embrapa e, em outubro, foi designado membro do Comitê de Assessoramento de Agronomia do CNPq. (Secom)

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