Logo ao clarear do dia, deparei-me com uma foto de um grupo que se intitula de Nação EMAAF, num debate sadio passei a tratar da escola com a Sra. Rosileide Caçula, ao qual falava de sua historia e de tantos outros jovens, como é o caso de Marcelo Damasceno e Anselmo Monteiro, que estudaram nessa escola e a poucos meses viram sua historia de concreto ir ao chão.
Mais não satisfeitos, a Nação EMAAF, urgem num grito de saudades e reencontros, acordando para dizer que jamais serão esquecidos, ou melhor, jamais se esqueceram do aprendizado e das experiências vivenciadas ao lado dos Professores e Gestores que passaram por aquela unidade escolar, como a vivência com seus colegas de turma.
Não tive a oportunidade de estudar na EMAAF, mais conheci de perto a vibração do alunado e de seus mestres quando partiam pra disputa, seja lá qual fosse à modalidade esportiva, lá estavam eles, ocupando sempre o primeiro lugar, como se não bastasse, ainda tinham a sua melhor referência, a Fanfarra da EMAAF, referencia em todo Vale do São Francisco.
Certa vez, já como Policial Militar, visitei a escola EMAAF e pude ver seu expositor de troféus, olha, é difícil descrever a sensação de vê-los e os anos de conquistas que se alastravam por anos a fora, resumo com um “magnífico”, melhor vocês que tiveram a oportunidade de fazer parte dessas conquista para descreverem o significado de cada troféu.
Ao certo é que, não se apaga a memória de um povo, principalmente quando aqueles que achavam que haviam enterrado em seus escombros uma historia, surge uma nação, aquela que não aceita ser apenas deletada por força de uma pá mecânica, que como a boca de um dragão, rasgava o solo e tirava da paisagem a imagem que muitos de nós jamais esqueceremos, viva a Nação EMAAF, que os reencontros sejam marcados de imagens, discursos e acima de tudo, lealdade a uma história e um patrimônio de uma sociedade, a nossa, Petrolinense.
Saudações a Nação EMAAF, Robson Patrício
Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, 1º Sargento Policia Militar de PE.
Blog do Banana
2 comentários
Sem dúvida o EMAAF é uma grande referência no ensino público do nosso município, assim como a Escola Polivalente, onde estudei da 8ª série ao 3º ano do ensino médio, curso técnico em administração de empresas.
Recordo-me quando eu tocava na banda marcial do Polivalente e que existia uma disputa sadia entre as duas escolas, não só no campo das competições esportivas, mas também das bandas marciais.
Esperar as passagens das bandas do EMAAF e do Polivalente passarem na avenida por ocasião dos desfiles de 7 de Setembro e 21 de Setembro, era uma grande alegria, sem contar nas participações em várias outras cidades circunvizinhas para onde éramos convidados a participar dos desfiles cívicos.
Parabéns Robson Patrício pela sensibilidade sobre a causa.
Um belo texto de um expectador de como tudo foi intenso naquela escola!!
PARABÉNS ROBSON!!
A EMAAF foi naqueles idos muito mais que as disputas nos esportes…. tínhamos referência com nosso grupo folclórico, a banda marcial e principalmente um espaço saudável para convivência e ensino dos valores morais e cívicos!!!
Como falou, entrar naquela sala com todas as premiações é de arrepiar… sempre que visitava a escola fazia questão de ir aquela sala.
Creio que fomos bem formados e solidificados…. PODEM DERRUBAR ATÉ O NOVO PRÉDIO… MAS A EMAAF NUNCA RUIRÁ…. POIS “A EMAAF SOMOS NÓS”, FILHOS DELA!!!!