O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) defendeu nesta sexta-feira (1) uma nova perícia nos audios da portaria do condomínio Vivendas da Barra, cujo porteiro afirmou que um dos suspeitos de matar Marielle Franco, Élcio Vieira de Queiroz, afirmou que dito que iria na Casa 58, que pertence a Jair Bolsonaro.
Nesta sexta-feira, a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho pediu afastamento do caso Marielle. “O afastamento da promotora é um passo importante para imparcialidade das investigações. Agora queremos nova perícia nos áudios da portaria do condomínio. Já apresentamos ação ao Ministério Público do Rio para que as análises seja refeitas”, disse Freixo pelo Twitter.
“Além do afastamento da promotora Carmen Eliza das do caso Marielle, a ação que apresentamos no Ministério Público do Rio pede a realização de nova perícia nos áudios da portaria do condomínio, porque a primeira análise não permite identificar se houve adulterações nos arquivos”, reiterou em seguida o parlamentar.
A perícia que embasou o argumento de que o porteiro mentiu ao associar Bolsonaro a outro envolvido no crime, Elcio Vieira de Queiroz, foi finalizada em menos de duas horas e meia. Ao solicitar a perícia, as promotoras também ignoraram possíveis adulterações nos arquivos em si, como exclusões ou renomeações. Apenas os áudios de interfone foram periciados — a fim de atestar que foi Ronnie Lessa, não Bolsonaro, quem autorizou a entrada de Elcio Queiroz no condomínio no dia do crime.
Carmen publicou imagens nas redes sociais em que demonstra apoio ao Jair Bolsonaro. Ela também aparece em foto lado do deputado estadual Rodrigo Amorim, que quebrou uma placa com o nome de Marielle no ano passado.
O afastamento da promotora é um passo importante para imparcialidade das investigações. Agora queremos nova perícia nos áudios da portaria do condomínio. Já apresentamos ação ao Ministério Público do Rio para que as análises seja refeitas. https://t.co/YF3G507aVY
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) November 1, 2019
Além do afastamento da promotora Carmen Eliza das do caso Marielle, a ação que apresentamos no Ministério Público do Rio pede a realização de nova perícia nos áudios da portaria do condomínio, porque a primeira análise não permite identificar se houve adulterações nos arquivos.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) November 1, 2019