Felipão comemora grupo difícil: “melhor do que se não tivéssemos grande adversário”

Por Ricardo Banana
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O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, festejou o grupo forte em que ficou o Brasil na Copa das Confederações, cujo sorteio colocou o time nacional ao lado de México, Itália e Japão na primeira fase. Na opinião do novo técnico, o alto nível da chave favorece a preparação para o Mundial.

“Esperamos ter uma equipe competitiva, pronta, com qualidade, para fazer da Copa das Confederações não só um laboratório, mas que seja um esboço daquele grupo que estará representando o Brasil no Mundial. É ótimo que estejam Itália, Japão e México, confrontos que nos darão a chance muito maior observação. Melhor do que se não tivéssemos grande adversário. O foco do atleta brasileiro é maior quando enfrenta maiores dificuldades. Para nós foi ótimo esse sorteio”, declarou Scolari.

O Brasil estréia na Copa das Confederações em junho, diante do Japão, em Brasília. A seleção de Felipão volta a campo quatro dias mais tarde para enfrentar o México, em Fortaleza. A participação na primeira fase termina contra a Itália, em Salvador.

Um dos desafios, na visão do treinador brasileiro, será a seleção mexicana que tem batido os brasileiros em todos os confrontos relevantes realizados recentemente, entre eles a final da Olimpíada. Ele entende que terá de ser feita uma preparação especial para atuar contra esse adversário.

“É uma possibilidade de nos reencontrarmos com a seleção do México. Jogar contra o México e ver onde erramos, porque não conseguimos vitórias. Sabendo que temos um desconforto com essa equipe, temos que nos preparar melhor do que com outras equipes”, contou o treinador.

Apesar de ressaltar a vantagem recente sobre o Brasil, o treinador do México, De La Torre, disse que isso “é história” e terá de estudar ainda mais o Brasil para ganhar novamente. Ainda mais porque, lembrou o mexicano, houve uma troca de técnico no comando brasileiro.

Na visão de Felipão, não há favoritismo em relação ao título da competição. Para ele, fora o Taiti, as outras sete seleções terão igualdade de condições na disputa do troféu do torneio. Embora diga que o Brasil tem de lugar pela conquista, o treinador entende que não há motivo para grande preocupação se não for ganha a taça.

“Ontem eu ouvi que o Brasil foi campeão da Copa das Confederações e não foi bem no Mundial nas últimas edições. Não acho que uma derrota vai fazer que cheguemos desacreditados desde que mostremos qualidade”, explicou.

Seu entendimento é que o importante é recuperar o apoio popular à seleção. Tanto que pretende estudar uma fórmula para conseguir esse objetivo. “O resgate popular é algo que vamos trabalhar junto com a comissão de uma forma que a população esteja mais envolvida e esteja mais presentes nos estádios e com um pouco de carinho que será dado por nós”, analisou.

O técnico brasileiro ainda ressalvou ser cedo para analisar de forma detalha os adversários. Lembrou que assumiu o time nacional há pouco tempo e por isso não teve tempo para assistir a jogos de rivais, o que fará agora depois do sorteio da Copa das Confederações.

Em sua segunda passagem pelo time nacional, Felipão disse que pouco mudou, fora os “cabelos brancos”, em relação a 2001 quando assumiu a equipe pela primeira vez. Só obteve mais experiência internacional com suas passagens pelo exterior.

E não descartou recuperar jogadores como Ronaldinho, com quem já trabalhou na seleção. Ao responder sobre o jogador, disse que todos terão chances de ser observados e podem ser convocados.

Fonte: UOL

 

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