Fenagri, uma feira que morreu e esqueceram de enterrar

Por Ricardo Banana
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imagemA população e setor da agricultura irrigada da região polarizada no polo  Petrolina e Juazeiro já devem ter notado que a Feira Nacional de Agricultura Irrigada – FENAGRI – que este ano acontecem em Juazeiro-BA a partir da próxima semana, é um evento que já não atrai mais. No ditado popular: morreu e esqueceram de enterrar.

Os grandes investidores que era o atrativo principal da feira, que vinham para cá trazer seus exemplos, as novidades tecnológicas para o setor, como os especialistas de Israel, por exemplo, que são referência em irrigação no mundo, não passam mais nem perto da Fenagri.

Um grande volume de negócios e a inovação tecnológica que sempre foram o objetivo principal da Fenagri no passado, hoje praticamente não existem, coisa que já havia se observado na edição da feira ano passado em Petrolina.

Hoje a Fenagri é lembrada apenas como um espaço para a promoção de instituições públicas. Mais de 80% dos expositores são de órgãos e empresas federais, estaduais e municipais que vão exibir suas ações para o segmento. Os organizadores estão suando para vender os estandes para as empresas especializadas, organizações e grandes empreendimentos do mercado irrigado.

Um outro problema que tem tornado as últimas edições da Fenagri um fiasco é a escolha de coordenadores que são pessoas até de boa vontade, mas sem experiência para a função. Este ano, o assessor da Prefeitura de Juazeiro, Voldi Alves, comanda a organização da Fenagri, e mesmo se esforçando sabe que essa poderá ser uma das piores feiras dos últimos anos.

Para não ser um verdadeiro fracasso, a Fenagri 2013 teve que se unir a Expovale, esse sim, um evento exitoso que divulga e apresenta as novidades, os negócios e o mercado crescente da caprinoovinocultura, um dos bons exemplos de promoção da economia regional, do Nordeste e do País.

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