A relação entre PMDB e PSB estar fragmentada e a cada dia as legendas protagoniza um novo episódio que esquenta o tabuleiro da política, tanto é que há quem acredite que o anúncio do fim da aliança entre os partidos é uma questão de tempo. Ontem (20) o Governo Temer sofreu a primeira derrota na Câmara, os deputados aprovaram com o apoio do PSB, o parcelamento da dívida dos estados contrariando os interesses do Planalto.
O vice-presidente do PSB e Governador de Pernambuco, Paulo Câmara é a favor da separação das siglas, assinou o divórcio em público, ao fazer duras críticas a Michel Temer (PMDB), afirmando que “esperava mais” de seu governo.
Por outro lado há no PSB quem defenda que não deve haver separação de jeito nenhum, citamos como exemplo o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho.
Em entrevista a este Blog quando participou em Petrolina, na sexta (16), do ato de diplomação do seu irmão, prefeito eleito Miguel Coelho, o ministro foi enfático e disse que continua no cargo.
“O partido (PSB) nunca deliberou para participar formalmente do Governo federal, é um apoio congressual. O presidente Michel Temer escolheu um nome e a bancada avalizou o meu nome. Respeito às posições divergentes, mas o fórum para a gente tratar isso não é nos jornais é no partido, por isso, continuarei no cargo de ministro”, pontuou o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho.
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