HDM/IMIP Lembra Data que Marca a Redução da Mortalidade Materna

Por Ricardo Banana
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???????????????????????????????No dia em que marca a Mobilização Nacional pela Saúde da Mulher e Redução da Morte Materna (28.05), o Hospital Dom Malan/IMIP, em Petrolina (PE), lembra a data com o esclarecimento do Ginecologista e obstetra da Unidade de Saúde, Álvaro Pacheco, sobre as principais causas da mortalidade materna.

Apesar de todos os avanços tecnológicos ainda ocorrem, no mundo, cerca de 800 casos de Morte Materna por dia, afirma Álvaro. “A maioria das mortes maternas no mundo ocorre em países pobres ou que não organizaram adequadamente sua assistência às mulheres na gravidez, parto ou puerpério (período em que o corpo volta ao normal após a gravidez). Infelizmente o Brasil ainda apresenta altos valores de morte materna, com quase 58 mortes para cada 100 mil nascimentos. Países de primeiro mundo chegam a apresentar valores 10 vezes menores que os nossos”, continua o médico.

 

Segundo o médico, a principal causa de morte materna no Brasil é a Pré-eclâmpsia. “A Pré-eclâmpsia, síndrome na qual a mulher apresenta disfunção de vários órgãos do corpo e se caracteriza principalmente por elevação da pressão e perda de proteínas pela urina, é responsável por quase 50 mil mortes por ano no mundo inteiro, e responde por quase 25% dos nossos casos de óbitos maternos. Também existem às complicações associadas a Síndromes Hipertensivas, às Síndromes Hemorrágicas, às Infecções e abortos”, relata.

Para Álvaro Pacheco, a valorização do papel da mulher na sociedade e os cuidados com a saúde delas são de extrema importância na redução dos altos números de Mortalidade Materna. “Uma das primeiras medidas para reduzir o índice de mortalidade materna é valorizar o gênero feminino, realmente empoderando as mulheres”.

“O direcionamento dos recursos para a melhoria das condições da assistência materna não deve ser compreendido com “despesa” e sim como investimento e reconhecimento do intransferível papel destas na formação das futuras gerações e na manutenção das famílias”, pondera.

Ainda segundo o ginecologista, após a descoberta da gestação, é necessário que haja um sistema de saúde com capacidade resolutiva, podendo cuidar desde as gravidezes habituais até aquelas com necessidade de atenção mais especifica como nas gestações de “alto risco” e nas que eventualmente possam necessitar de cuidados intensivos. “Isso envolve desde uma atenção básica com boa qualidade nas unidades da Estratégia de Saúde da Família até hospitais especializados, incluindo serviços de UTI, como dispõe o HDM, de maneira pioneira no interior de Pernambuco” finaliza.

Assessoria de comunicação Hospital Dom Malan/IMIP-Petrolina(PE)

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