Um dos líderes do serviço de mototaxi de Petrolina, Robinho, desaprova o discurso do ex-presidente do Sindimotos, Milton Barbosa, que tem apontado que a Prefeitura planeja mudanças na lei que regulamentou a categoria, podendo até aumentar o número de mototaxistas na cidade. Robinho nega qualquer mudança nesse sentido.
“O projeto que estamos ajudando o governo a elaborar visa melhorias para a categoria, como um dos integrantes da luta da regulamentação da profissão de mototaxi em Petrolina. Não tem nada de aumentar número de profissionais. Vai continuar um mototaxi para cada 400 habitantes e esse número foi baseado no IBGE”, disse Robinho.
O representante da categoria junto ao governo acrescenta que outros benefícios virão. “Discutimos com a categoria e com Vicente Barbosa, presidente do Sinpropet, o sindicato dos mototaxistas. São pontos que já deveriam ter sido pensados desde a regulamentação em 2009 e Milton na época assessor do governo do prefeito Julio Lóssio, poderia ter ajudando nisso”, alfinetou.
Os outros itens que deverão fazer parte do projeto que a Prefeitura enviará à Câmara Municipal para melhorar a atividade na cidade, são a criação de condutor auxiliar e a regulamentação do uso pessoal da moto usada no serviço.
“Se taxista, motorista de transporte complementar, vans, etc, podem utilizar o veículo da concessão para uso pessoal. para passear com a família nos finais de semana, dias de lazer, porque o mototaxista não pode. Então estamos incluindo essa regra no projeto, além de se criar a figura do condutor auxiliar”, revela Robinho.
Conforme Robinho, o condutor auxiliar poderá substituir o mototaxista quando o mesmo não puder prestar o serviço, caso fique doente e no caso das mototaxistas, quando tiverem que enfrentar, por exemplo, uma licença maternidade.
“Hoje se o mototaxista não puder trabalhar, também não ganha nada e fica difícil perder um dia de trabalho numa profissão como essa, que é o sustento diário de várias famílias, por isso nossa luta agora para regulamentar a criação do condutor auxiliar na profissão”, concluiu o líder da categoria.
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