Maia encerra sessão, e Câmara terá que reiniciar contagem de deputados para atingir quórum

Por Ricardo Banana
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Por causa da baixa presença de deputados em plenário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou no início da tarde desta quarta-feira (25) a sessão da Câmara destinada a analisar a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e abriu uma nova reunião às 14h30. Por conta disso, a contagem de deputados para atingir o quórum de 342 parlamentares para abrir a votação terá de ser reiniciada.

Pelos procedimentos da Casa, era necessária a presença mínima de 342 deputados registrados em plenário para que fosse iniciada a votação da denúncia. No momento em que a sessão foi encerrada, havia 332 parlamentares em plenário.

A nova sessão foi convocada para iniciar minutos após o encerramento da primeira reunião. Com a reabertura da sessão, porém, o painel de presença foi zerado e a base do governo terá que trabalhar novamente para tentar atingir o quórum mínimo para a votação.

A falta de quórum é resultado, principalmente, de uma estratégia da oposição, que buscava o adiamento da votação para ampliar o desgaste do governo e comprometer a retomada da pauta de votações da Câmara.

Apesar da obstrução oposicionista, integrantes da base de sustentação do Palácio do Planalto também contribuíram para a derrubada da primeira sessão reservada à votação da denúncia. Deputados dos principais partidos aliados de Temer deixaram de marcar presença.

Pouco antes das 14h, após mais de quatro horas do início da sessão, faltavam 4 deputados da bancada do PMDB, 6 do PP, 8 do DEM, 15 do PR e 16 do PSDB.

O líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), chegou a apresentar um requerimento de adiamento de votação. A ideia era forçar os deputados a comparecerem em plenário, o que não surtiu efeito.

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