Mais de 90 pacientes estão à espera de vagas em UTIs pediátricas e neonatais em Pernambuco

A procura dos leitos tem crescido, pois houve um aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em bebês e crianças

Por Ricardo Banana
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Pernambuco atualizou os dados sobre a fila de espera por leitos em UTIs pediátricas e neonatais no Estado. Até a tarde desta sexta-feira (3), de acordo com a secretaria de Saúde (SES), 81 pacientes aguardam vaga de UTI Pediátrica e 17 pacientes em UTI Neonatal, em Pernambuco. Em entrevista à TV Jornal, a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, reforçou as ações da gestão para tentar resolver o problema. Na semana passada, o governo de Pernambuco decretou situação de emergência em saúde pública devido à alta demanda por vagas.

A procura dos leitos tem crescido, pois houve um aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em bebês e crianças em todo o Estado.

“Sabemos que as crianças que aguardam leito hoje são as que tiveram indicação médica de leito UTI e elas variam em gravidade. Algumas estão necessitando de ventilação mecânica, outras estão respirando espontaneamente e inclusive essa fila tem sido diariamente avaliada e acompanhada por especialistas no sentido de atender prioritariamente aquelas crianças de maior gravidade ou aquelas que estejam em unidades de menor complexidade”, disse a secretária.

O decreto estadual foi publicado no Diário Oficial do dia 26 de abril e tem a validade de 90 dias, até 24 de julho, podendo ser prorrogado.

“O governo do Estado, além de ter aberto 130 leitos no ano passado, esse ano de um mês para cá nós já abrimos 140 leitos e seguimos abrindo onde for possível com uma dificuldade enorme nesse período de se conseguir equipes dentro da atenção da criança, equipes de pediatras para abrir novas unidades. Reforçamos as unidades as UPAS 24 horas, então hoje a gente tem um reforço nos recursos humanos das UPAS 24 horas, onde essas crianças aguardam em fila, muitas vezes em salas vermelhas já com toda a estrutura que se tem dentro de uma terapia intensiva, para que a gente possa acompanhar da melhor forma e evitar o agravamento dos quadros”, afirmou Zilda.

Com informações: JC Online

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