Medeiros critica postura da prefeitura na condução do processo da área do Camelódromo e do Terminal de ônibus

Por Ricardo Banana
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imagemNa tribuna da Câmara de Vereadores de Juazeiro, na sessão ordinária desta segunda-feira, 23, o vereador Zé Carlos Medeiros (PV) rechaçou a condução da prefeitura municipal no processo de revitalização da área do Camelódromo e do Terminal de ônibus. “Estamos nessa luta há muito tempo, defendendo o povo, os permissionários e freando o ímpeto devorador de setores empresariais de Juazeiro no que tange as áreas públicas da cidade. Não é justo que o governo apresente uma proposta diferente do que foi construído de forma coletiva, com as associações, com os representantes da empresa e com o auxilio do nosso mandato”, pontua.

Segundo o vereador, a proposta dos segmentos contemplava a construção de 78 box’s na área do terminal e a sua revitalização, mas no projeto enviado pelo Executivo só constam 48, excluindo, assim, os vendedores de frutas e verduras. “Não vamos aceitar passivamente que o governo desconstrua um entendimento coletivo debatido pelas partes em todo esse tempo. Não é possível que os comerciantes daquela área sofram, mais uma vez, com a perseguição do prefeito”, comenta.

Em referência ao presidente da Associação dos Permissionários do Camelódromo, presente na galeria da Câmara de Vereadores, Medeiros criticou a postura da gestão municipal em modificar o projeto construído coletivamente. “Nesta quinta sai o entendimento entre as partes sobre esse imbróglio. Na construção da proposta, todos os ambulantes seriam beneficiados com essa nova concepção de área pública privada, mas hoje fomos surpreendidos por uma ação da gestão municipal onde exclui parte dos ambulantes que trabalham naquele espaço. Assim não é justo”, relata.

De acordo com o vereador, em contrapartida a empresa Casal Investimento terá que fazer a construção dos box’s, obras de melhorias no entorno e construir o calçadão da Rua Benjamin Constant, centro da cidade – um investimento de quase R$ 2,5 milhões. “O projeto criado pro todos nós é bom, pois contempla os anseios de todos e não foi construído de forma unilateral, mas defendo que parte desse investimento feito como contrapartida da empresa seja destinado à reforma do Mercado Joca de Souza que está caindo na cabeça do povo”, argumenta.

“Se não fosse a pressão dos segmentos, da sociedade e do nosso mandato, o empresário estava lá ‘pintando e bordando’ e a prefeitura teria jogado a o toalha nesse processo”, finaliza.

Ascom

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