Mensagem lida pelo radialista Vinicius de Santana, hoje(25), no programa Convocação Geral

Por Ricardo Banana
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A Preguiça


Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vários filhinhos pálidos e tristes. Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não tinha idéia de plantar um pé de couve atrás da casa. Perto corria um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo. Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis, nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela boca, muito ordinária, e só. Todos que passavam por ali, murmuravam:
– Que grandessíssimo preguiçoso!

Jeca Tatu era tão fraco que, quando ia lenhar, vinha com um feixinho que parecia brincadeira. E vinha arcado, como se estivesse carregando um enorme peso.
– Por que não traz de uma vez um feixe grande? perguntaram-lhe um dia.
Jeca Tatu cortou a barbicha rala e respondeu:
– Não paga a pena.
Tudo para ele não pagava a pena. Não pagava a pena consertar a casa, nem fazer uma horta, nem plantar árvores de fruta, nem remendar a roupa.
Só pagava a pena beber pinga.
– Por que você bebe, Jeca? diziam-lhe.
– Bebo para esquecer.
– Esquecer do quê?
– Esquecer as desgraças da vida.
E os passantes murmuravam:
– Além de vadio, bêbado …

Resumindo Jeca Tatu mudou a maneira de pensar e deixou de ser um estúpido preguiçoso… se quer saber mais procure ler a respeito.
Um abraço
Marta Felipe

Blog do Banana

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2 comentários

Marta Felipe 28 de agosto de 2012 - 11:44

Obrigada por ler minha mensagem, pena que não pude escutar. Um abraço e obrigada por citar-me

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godocho 7 de agosto de 2012 - 17:05

legal gostei……sempre ouço e gostoo

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