Mercado prevê PIB maior e inflação menor em 2013

Por Ricardo Banana
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imagemAs instituições financeiras pesquisadas pelo Banco Central (BC) fizeram ajustes nas projeções para o crescimento da economia. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,32% para 2,35%, este ano e caiu de 2,30% para 2,28%, em 2014.

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,11% para 2,10%, este ano, e segue em 3%, para 2014.

A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35%, este ano, e foi ajustada de 34,85% para 34,80%, no próximo ano.

Ainda de acordo com a pesquisa do BC a instituições financeiras, o dólar deve fechar este ano cotado a R$ 2,36, a mesma estimativa da semana passada. Para 2014, a previsão segue em R$ 2,40.

A estimativa para o superávit comercial, saldo positivo de exportações menos importações, passou de US$ 3 bilhões para US$ 2,5 bilhões, este ano, e de US$ 8 bilhões para US$ 10 bilhões, em 2014.

A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 77 bilhões para US$ 78,00 bilhões este ano, e segue em US$ 78,9 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Instituições financeiras aumentam para 9,75% projeção da Selic em 2013

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por uma taxa básica de juros (Selic) maior ao final do ano. A projeção passou de 9,50% para 9,75%. Para o final de 2014, a estimativa também é 9,75% ao ano, a mesma da semana passada. Atualmente, a Selic está em 9% ao ano.

Essa mudança na projeção para 2013 ocorreu depois da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Na ata, o Copom explica que era preciso dar continuidade ao ritmo de elevação da Selic em 0,50 ponto percentual, tendo em vista os danos que a persistência da inflação alta “causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos”.

A taxa Selic é usada como instrumento para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando considera que os preços estão em alta, o comitê eleva a Selic.

É função do BC fazer com que a inflação convirja para a meta (4,5%), com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O indicador da meta é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que na previsão das instituições financeiras deve ficar acima do centro da meta, mas abaixo do limite superior. A projeção para o IPCA passou de 5,83% para 5,82%, este ano, e de 5,84% para 5,85%, em 2014.

A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,38% para 4,22%, este ano, e segue em 5,27%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,57% para 4,79%, em 2013, e de 5,64% para 5,72% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,45% para 4,62%, este ano, e de 5,55% para 5,59% no próximo ano. (Brasil247)

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