Com o caos instaurado em todo país que atinge o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Ministério Público Federal (MPF) determinou a instauração de procedimento administrativo para averiguar as irregularidades envolvendo o SAMU, que por sua vez está afetando a população que precisa utilizar o serviço. O MPF deseja obter informações no que diz respeito ao sucateamento das ambulâncias e à falta de condições de trabalho dos profissionais da área de saúde. Problemas semelhantes estão acontecendo em localidades como na Amazona Paraense, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Sergipe.
A ação do Ministério foi motivada após denúncia pública e, posteriormente, de uma representação oriunda da Delegacia do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), assinada por diversos médicos. No documento é estipulado um prazo de cinco dias úteis para que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informe as medidas adotadas para sanar as irregularidades observadas no atendimento prestado pelo SAMU. Além disso, está programada uma reunião com a presença do Promotor Estadual, que acompanhará todos os trabalhos. O despacho foi assinado pela procuradora da República, Gabriela Barbosa Peixoto.
A secretária de Saúde, Lúcia Giesta, explica que atualmente a Unidade de Serviço Avançado (USA), apresentou um problema elétrico, e este não pôde ser resolvido em Petrolina, pois na cidade não existe uma concessionária autorizada da Renault, marca dos carros do SAMU, que são disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS) a todos os municípios brasileiros. Assim, a unidade foi encaminhada para a cidade de Feira de Santana, na Bahia, local mais próximo de uma autorizada da marca, para que seja realizado o ajuste necessário. A previsão é de que a USA chegue a Petrolina nos próximos dias.
Sobre o sucateamento das ambulâncias, a secretária informou que os carros são enviados pelo MS e toda a frota foi renovada no ano de 2010. Atualmente, Petrolina conta com cinco ambulâncias, sendo quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), que possui UTI móvel. De acordo com o Ministério da saúde, a oferta para cada cidade deve ser de uma UBS para cada 100 mil habitantes e uma de suporte avançado para cada 400 mil habitantes.
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