Náutico vence e vai à Sul-Americana. Sport rebaixado

Por Ricardo Banana
A+A-
Reset

Com seu costumeiro bom futebol dentro de casa, o Náutico venceu o Sport por 1×0 neste domingo (2), nos Aflitos e confirmou sua vaga na Copa Sul-Americana em 2013. Para o Sport, restou o choro de ver confirmado seu rebaixamento para a Série B depois de apenas um ano na elite do futebol brasileiro. O timbu terminou em 12º lugar, com 49 pontos, enquanto o Leão ficou em 17º, com 41, quatro pontos atrás da Portuguesa, a 16ª colocada.

O Náutico veio com uma distribuição diferente de seus homens de frente. Araújo, o companheiro mais constante de Kieza, ficou mais recuado, como um meia. Rhayner deslocado pela esquerda e Rogério na direita com Kieza centralizado. A opção do técnico Alexandre Gallo mostrou-se acertada nos primeiros minutos.

O Náutico teve mais posse de bola no meio, além de trocar passes em mais velocidade, esse estilo de jogo manteve o Sport mais distante da meta do goleiro Felipe. Restaria ao time da Ilha jogar no contra-ataque, mas para isso seria preciso uma marcação mais forte no meio. Coisa que não aconteceu. Aliás, quem fazia isso era o Náutico, apesar de ter jogadores com mais características ofensivas.

A primeira grande chance surgiu por conta dessa marcação mais forte dos alvirrubros, aos seis minutos. Cicinho foi obrigado a recuar para Saulo, mas mandou forte demais. Com a esperada dificuldade de um goleiro para dominar com os pés, o camisa 87 permitiu que Rhayner chegasse para dividir a bola, que saiu por cima do travessão.

Apenas três minutos depois, a equipe vermelha e branca voltou a carga em um de seus pontos fortes: a bola parada de Souza. O volante levantou na área e, no bate-rebate, Kieza chutou para defesa de Saulo. No rebote, Alemão mandou por cima.

Rhayner teve outra chance de ouro de marcar seu rimeiro gol com a camisa do Náutico aos 20 minutos. Recebeu lançamento de Douglas Santos e tocou na saída de Saulo. A bola foi para fora. De seu lado, o Sport tinha em Felipe Azevedo sua melhor válvula de escape, mas sem criar oportunidades de finalização. O outro ponto forte, o lateral-direito Cicinho, não pôde produzir muita coisa, já que teve Rhayner sempre ocupando seu setor. Qualquer descida ao ataque era deixar uma avenida lá atrás.

Apesar dessa dificuldade, os rubro-negros conseguiram mais posse de bola com o aparecimento do lateral-esquerdo Reinaldo, a partir dos 25 minutos. Aos 37, Felipe Azevedo fez boa jogada aproveitando a ausência de Douglas Santos no setor e tenta o ângulo direito. A bola passou com perigo. Aos 43, dois grandes lances que poderiam ter mudado a história da primeira etapa. Felipe Azevedo cruzou da direita e Gilberto desviou de leve. A bola se encaminhava para as redes quando Douglas Santos apareceu para cortar em cima da linha.

Na saída para o ataque, Rogério foi lançado na direita e, ao entrar na grande área, foi puxado pelo braço por Diego Ivo. Pênalti bem marcado pelo árbitro. Após três minutos de catimba dos dois lados, Kieza foi autorizado para bater e mandou no canto direito. Saulo saltou bem e fez a defesa.

 Na volta para o segundo tempo, o zagueiro Diego Ivo voltou a protagonizar um “quase gol” do Náutico. Logo na saída, ele deu um belo presente para Rhayner. Como dizem que gentileza gera gentileza, o camisa 11 chutou em cima do goleiro leonino, que defendeu sem dificuldade. Quando o cronômetro marcou um minuto, Araújo girou e mandou no ângulo esquerdo. Saulo voou e tocou na bola, o suficiente para ela chocar-se no travessão e sair.

Apesar do susto, o Sport consegui articular-se para ir à frente. Moacir movimentou-se mais e confundiu a marcação no meio. Também contribuiu para a queda de rendimento do setor alvirrubro a saída de Elicarlos para entrada de Ronaldo Alves. Alison foi deslocado para exercer a função de volante.

Poderia ser um indicativo de que o Leão iria, enfim, pressionar o rival. Mas o indicativo real atingiu justamente o melhor jogador em campo até àquela altura, o goleiro Saulo. Com cãimbras na perna esquerda, o jogador passou cinco minutos sendo atendido, tentou voltar mas não aguentou. Matheus foi em seu lugar.

E na primeira finalização timbu com o novo goleiro, o Leão caiu. Aos 19 minutos, após cobrança de falta da direita, Diego Ivo tentou cortar e dividiu a bola com Alemão. Ela sobrou para Araújo, livre, chutar forte, no canto alto esquerdo, sem chance de defesa para Matheus.

Após o gol, o técnico Sérgio Guedes tentou uma última cartada com as entradas de Henrique e Willians nos lugares de Gilsinho e Cicinho, respectivamente. Mas a pressão do tempo indo embora atrapalhou qualquer tipo de articulação dos rubr-negros, que viram os adversários chegarem perto do segundo. Patric desperdiçou ótima chance aos 36, cara a cara com Matheus.

Para piorar, o Bahia marcou o gol da vitória aos 45 do segundo tempo, o que diminuía ainda mais as chances de os rubro-negros escaparem. Aos 41 minutos do jogos dos Aflitos a última esperança foi embora ao terminar Portuguesa 0x0 Ponte Preta. Nesse cenário, nem uma vitória do Sport seria útil.

Ficha do jogo:

Náutico: Felipe; Patric, Alison, Alemão e Douglas Santos; Elicarlos (Ronaldo Alves), Souza, Araújo e Rhayner (Dadá); Rogério e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.

Sport: Saulo (Matheus); Cicinho (Willians), Diego Ivo, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho (Henrique), Gilberto e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes.

Local: Aflitos. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ). Gol: Araújo, aos 19 do segundo tempo. Cartões amarelos: Alemão, Gilberto, Hugo e Aílson. Renda: R$ 534.310 Público: 20.10.

Fonte: Uol

Blog do Banana

Related Posts

2 comentários

PETROLINENSE nato! 2 de dezembro de 2012 - 18:57

DA-LHE TIMBU!!!!!!!!!!!!ELIMINAMOS A CACHORRA DE PERUCA!

Responder
Naja 3 de dezembro de 2012 - 9:35

como pode um petrolinense nato torcer por um time de fora? Se jogar Petrolina e Náutico, o “petrolinense nato” vai torcer contra a cidade?

Responder

Deixe um comentário