NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI”, DIZ DELTAN, DA LAVA JATO

Por Ricardo Banana
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imagemO procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol detalhou, em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira, 22 novas denúncias na 14ª fase da Operação Lava Jato. Em sua explicação, ele mirou principalmente a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, cujos presidentes, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, estão presos desde junho. Os dois foram denunciados hoje por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Deltan afirmou que os esquemas de corrupção envolvendo contratos da Odebrecht ultrapassam R$ 389 milhões. Até o momento, disse ele, foram recuperados US$ 870 milhões do dinheiro desviado em todo o caso. O procurador voltou a mencionar, como em outras ocasiões, que tratam-se de cifras históricas e um caso chocante de corrupção.

Deltan alfinetou a Odebrecht ao dizer que as notas divulgadas pela empresa à imprensa, negando envolvimento nas acusações, não condizem com os fatos. “Nós nos aproximamos da verdade por meio de provas e documentos, e não por meio de notas à imprensa”, disse ele, lembrando que as informações concedidas pela empreiteira não condizem com documentos enviados da Suíça. “Não existe espaço na investigação para teorias da conspiração”, acrescentou.

Ele concluiu seu discurso dizendo que o Ministério Público Federal tem um sonho, que é compartilhado com a sociedade brasileira. “O sonho de que todos sejam tratados de forma igual perante à lei. A Lava Jato é o suspiro de esperança”, afirmou. “Ninguém está acima da lei”, ressaltou. (247)

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