Numero de médicos e regularização fundiária gera mais discussão na Câmara Municipal

Cumprindo a sua rotina, a Câmara Municipal de Petrolina realizou mais uma sessão ordinária na manhã desta terça-feira (11) marcada pela troca de farpas e discursos eleitoreiros. Mais uma vez não houve projetos do Poder Executivo colocados para a apreciação dos vereadores e do Poder Legislativo há concessões de medalha de Honra ao Mérito Dom Malan, Título de Cidadão Petrolinense e uma mudança de denominação de rua.

Entre os edis uma questão levantada pelo vereador Alvorlande Cruz (PRTB) causou uma reação imediata do líder da situação Pérsio Antunes (PMDB). Cruz trouxe em seu discurso, dados publicados em um jornal da capital que divulgava um relatório do Tribunal de Contas do Estado afirmando que o município tinha um número insuficiente de médicos diante dos habitantes indicados pelo IBGE. De acordo com Alvorlande, Petrolina teria 200 profissionais de saúde com essa formação mais 100 que vem de fora e atendem na cidade.

 Ao discursar na tribuna, Pérsio Antunes garantiu que o município tem médicos suficientes, atendendo ao que preconiza o Ministério da Saúde, com a estimativa de um médico para cada mil habitantes. Antunes garantiu que a cidade conta com 500 desses profissionais, tanto na rede pública quanto particular. O líder da situação também chamou a atenção para a denúncia de médicos fantasmas que teriam sido listados na Secretaria Municipal de Saúde durante o período de 2005 a 2008, onde esses profissionais estariam registrados como integrantes do Programa de Saúde da Família, sem expediente nos PSFs e nem repasse dos salários desse vinculo.

Ainda no seu discurso, Dr. Pérsio questionou o líder comunitário Antônio Aurélio que fez uma denuncia no Nossa Voz na manhã de hoje sobre a regularização fundiária do Mandacaru, São Jorge, São Joaquim e denunciou a falta de escrituras para os proprietários dos terrenos do Loteamento Terras do Sul. Antunes explicou que a situação dos moradores do Terras do Sul está resolvida e que as negociações sobre as outras áreas estão avançadas. Mas ao responder a Aurélio, o líder da situação insinuou que havia conotações políticas no discurso do comunitário, desagradando as demais lideranças presentes na Câmara. A discussão gerada entre o vereador e integrantes da platéia só encerrou com a intervenção da presidente em exercício da mesa diretora, Márcia Cavalcante (PSD) e da primeira secretária, Cristina Costa (PT).

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Fonte: Grande Rio FM

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