Escreve Marcelo Damasceno, radialista.
O processo eleitoral em Petrolina vai afunilando as decisões partidárias entre os possíveis candidatos ligados à MICHEL TEMER. De um lado, descartando todas as apostas do mercado político, o prefeito “temerista”, Júlio Lossio(PMDB) ungiu seu sucessor, Edinaldo Lima. Também obstinado em afastar dúvidas, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB PE bateu o martelo em torno do próprio filho, o deputado estadual Miguel Coelho como opção socialista. E desprezando apoios fortíssimos numa disputa municipal, o deputado federal Gonzaga Patriota além do deputado estadual, Lucas Ramos, ambos do PSB.
Esse fato enfraquece a teoria de “polarização de forças” pura e simples em torno de PMDB e PSB, locais.A sucessão em Petrolina, inclui ainda o deputado estadual Odacy Amorim PT PE) e o federal, Adalberto Cavalcante (PTB PE). São nomes vinculados às forças populares. Ligados à Dilma Rousseff. Por mais paradoxal que seja, os candidatos aqui expostos, reúnem uma verdade, o espectro em torno de Gonzaga e Lucas, nomes nada desprezíveis. Considerando as forças comunitárias que gravitam de modo libertário, de gente que não tem vínculo e tampouco depende dos favores de Michel Temer(PMDB) ou da prefeitura de Petrolina.
Os palanques das forças populares ligados à vertente que tem trânsito esquerdista. Miguel Coelho carregando consigo o irmão ministro das Minas e Energia, Fernando Filho e as lembranças do impeachment recheado de acusações em caráter golpista. Edinaldo Lima também às voltas em explicação do apoio em troca da política habitacional.
Odacy e Adalberto apostam nesse desgaste “situacionista” e oportunista dos candidatos da “elite”. Entre os seguidores de Lossio, o discurso na direção de simpatizantes a Adalberto. Ou seja, os mais pobres, o extrato social que tem e precisa de decisões públicas como, casa própria e creche de graça. A imigração vitoriosa também triunfa sem dar satisfações e com clara simpatia ao discurso de Lucas Ramos e Gonzaga Patriota.
A tendência de prováveis eleitores de ODACY expressamente na classe média baixa, entre servidores públicos, empresários de médio porte e evangélicos. Dos eleitores de Miguel Coelho, a classe média alta e setores ligados ao governo de Pernambuco. Com performance ainda muito tímida entre os indecisos pobres.
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