PDT adia decisão sobre apoio à reeleição de Dilma.

Por Ricardo Banana
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Sem títuloO PDT adiou para março a decisão sobre qual candidato a presidente da República apoiar nas eleições deste ano.

A definição deveria ter sido tirada em reunião da executiva nacional da sigla, realizada na última quarta-feira (5), em Brasília.

Atualmente, o partido compõe a base da presidente Dilma Rousseff (PT), mas diversos pedetistas, entres ele o senador Pedro Taques (PDT), defendem que o PDT entregue os cargos que ocupa e deixe o governo.

“Na reunião, fizemos uma análise da conjuntura nacional e expusemos os cenários estaduais. A decisão sobre a posição do PDT será somente em março, em uma convenção partidária. Por enquanto, os diretórios estaduais terão liberdade para fazer as composições, pois cada Estado tem suas particularidades”, disse Taques, que é presidente do PDT no Centro-Oeste.

Em Mato Grosso, o PDT é aliado do PSB, PPS, PV, PSDB e DEM, e busca o apoio do PTB e do PR para o projeto de lançar Pedro Taques como candidato a governador.

A nível nacional, o partido está negociando a permanência na base de Dilma com o PMDB do vice-presidente Michel Temer.

Aproximação com a oposição

Taques, por sua vez, tem se aproximado dos candidatos de oposição ao governo petista.

Ele tem mantido conversas com o também senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que devem ser candidatos a presidente.

Se a aliança em torno da possível candidatura de Taques ao Governo se mantiver, os dois presidenciáveis deverão subir no palanque dele em Mato Grosso.

Se isso será conciliado com o palanque da campanha pela reeleição de Dilma no Estado, é algo a ser definido na convenção do PDT e, posteriormente, pela coordenação de campanha da petista.

Fonte: Agência Brasil

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