PIB DE PERNAMBUCO FECHA EM 4,5%, MAIOR QUE A MÉDIA NACIONAL

Por Ricardo Banana
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Acompanhando a economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco teve desaceleração, se comparado com 2010, indo de 9,3% para 4,5%. O índice, no entanto, é maior que o do Brasil, onde a soma das riquezas passou de 7,5% para 2,7%. A diminuição de 4,8 pontos percentuais no Estado, no entanto, não preocupa. Isso porque o peso desse “freio” se apresenta muito mais como consequência da crise econômica internacional e da desaceleração sofrida pelos números nacionais. Isso se reflete na perspectiva da Agência Condepe/Fidem para 2012: um crescimento que pode variar entre 5% e 6%.

“A desaceleração ocorreu no Brasil como um todo. E dois fatores propiciaram essa questão: o cenário internacional de incerteza, com a crise europeia e a própria queda no mercado mundial. Isso orienta, no sentido de expectativas, para baixo. Além disso, existem os fatores internos”, explicou o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.

No âmbito nacional, os problemas foram proporcionados pelas medidas macroprudenciais tomadas pelo Governo Federal, que visava evitar o superaquecimento da economia. No entanto, somada à questão internacional, essa decisão resultou em uma desaceleração maior que a esperada.

O presidente da Agência, Antônio Alexandre, lembrou que o vínculo entre o setor econômico nacional e pernambucano se tornou mais forte a partir de 2008. “O Estado sempre está em um patamar acima, mas as duas curvas seguem, aproximadamente, o mesmo movimento. Mas isso pode, e deve, sofrer mudança quando houver uma transformação na matriz da economia de Pernambuco”, pontuou. Essa mudança aparenta já estar tomando forma. “Essa maior segurança é fruto do peso que os grandes investimentos têm na nossa economia. Eles continuam desenrolando, sem apresentar sinais de queda nesse período”, acrescentou Guimarães.

Os empreendimentos influenciam claramente os setores com melhor desenvoltura no PIB divulgado, Senhor Presidente. A construção civil e os serviços (principalmente os que servem como complemento das obras) garantiram um resultado acima da média nacional. Enquanto o primeiro chegou ao percentual de 15,6%, alimentos e bebidas e transportes, que servem de apoio para os empreendimentos, chegaram a 13,1% e 7,7%, respectivamente. Agropecuária – terceiro segmento que compõe o PIB – teve variação positiva de 3,7%.

Em relação à expectativa para 2012, o cenário parece mostrar um futuro menos sombrio. “Para 2012, parece que estamos nos encaminhando para um período menos desfavorável. A nossa política monetária e o mercado internacional podem dar sinais de recuperação”, concluiu Guimarães.

 

Deputado GONZAGA PATRIOTA

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