PIB pernambucano cresce acima da média nacional

Por Ricardo Banana
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imagem1Pernambuco teve um crescimento de 2,3% no ano passado em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB), atingindo os R$ 115,6 bilhões. O resultado supera o registrado pela economia brasileira no mesmo período, cujo incremento foi de apenas 0,9%. A expectativa para o desenvolvimento da economia pernambucana em 2013 é de 4,5%, seguindo a tendência de alta apontada nos últimos cinco anos. Os dados são da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Apesar do bom resultado, o crescimento ficou abaixo do esperado pelo Governo do Estado, que projetava um incremento situado entre 4,5% e 5%.

De acordo com o presidente da agência, Maurílio Lima, mesmo diante da crise econômica internacional, Pernambuco tem conseguido manter o bom desempenho graças a uma série de políticas públicas que alavancaram os índices positivos. “A economia de Pernambuco, desde 2007, vem apresentando taxas médias de crescimento seguido pelo aumento dos índices de emprego, valorização do salário mínimo e ascensão de novas categorias sociais. Esse resultado se deve, principalmente, as políticas de incentivo ao desenvolvimento econômico no âmbito estadual e federal”, afirma.

O setor industrial manteve o índice de crescimento e registrou alta de 3,7%, sendo alavancado pela área da construção civil e seguido pela indústria da transformação, com 8,3%, e 2%, respectivamente. “O ritmo de crescimento deverá ser mantido em 2013. Nossa indústria da transformação e o setor automotivo deverão se destacar ainda mais a partir dos grandes empreendimentos, como é o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Suape, e da Fiat, no Litoral Norte”, disse Lima.

Já o setor de serviços, que representa 73% do PIB de Pernambuco, cresceu 2,7%, destacando-se as áreas de transporte (9,3%), aluguéis e intermediação financeira (4,6%). “Este setor reflete o dinamismo da economia pernambucana e fortalece as mudanças ocorridas no Estado. Em 2001, cerca de 350 mil trabalhadores tinham carteira assinada, em 2012, esse número passou dos 700 mil”, declara o diretor de Estudos, Pesquisas e Estatísticas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.

Por outro lado, o PIB pernambucano só não cresceu mais por conta da seca, que provocou uma queda de 15% no setor agropecuário em 2012 no comparativo com 2011. A expansão da pecuária teve um declínio de 28,4% e as lavouras tiveram uma baixa de 11,7%, sobretudo nos cultivos de milho, feijão e cana de açúcar. Na contramão, vieram lavouras de uva e manga, que apresentaram um crescimento de 0,4% por estarem situadas em zonas de irrigação, na região do Vale do São Francisco. (PE247)

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