A greve dos servidores dos Correios que demorou 40 dias trouxe consequências desastrosas a população de Petrolina. Seja a dona de casa ou o empresário, todos têm sofrido com a inoperância dos serviços da empresa na cidade. A paralisação acabou há quase um mês e simplesmente as correspondências não chegam. Por conta disso, já existem duas ações cíveis no Ministério Público Federal e Ministério Público de Pernambuco cobrando o funcionamento correto dos serviços dos Correios nesta que é a maior cidade do Sertão pernambucano.
Os funcionários da empresa alegam que com a greve ficaram acumuladas cerca de 1 milhão de correspondências de todo o município e que o quadro deficitário de servidores não têm como fazer com que as pessoas possam receber suas correspondências no tempo que necessitam.
“Estamos trabalhando com um déficit de 20 funcionários que é o número necessário para Petrolina. A cidade cresceu e os Correios aqui continuam com o mesmo número de servidores de anos atrás, então fica quase que impossível colocarmos o serviço em dia em um tempo mais hábil devido a falta de pessoal. Acreditamos que até a sexta-feira estejamos normalizando a entrega”, ressaltou Antônio Lyra, representante do sindicado dos servidores dos Correios em Petrolina.
O fato é que nada chegou até o momento e a população está revoltada com este tipo de comportamento de quem comanda o órgão na cidade. Se faltam mais profissionais quem não pode ser penalizada é a população, que paga os impostos em dia para que serviços mínimos como a chegada de uma fatura de cartão de crédito, por exemplo, chegue como deveria chegar em sua residência, no prazo para que não seja penalizada pelo atraso. E essa culpa não cabe ao cidadão ou nem a cidadã de Petrolina.