Prefeito de Salgueiro toma posse no Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco durante plenária em Salvador

Por Ricardo Banana
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imageCom a presença do secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, e sob a coordenação geral do atual presidente do colegiado, Anivaldo Miranda, foram abertas na última segunda-feira(19), em Salvador, a 23º Plenária Ordinária e a 14º Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco que discutem durante dois dias temas de interesse do São Francisco. Na ocasião, foram empossados os novos 124 membros eleitos para compor o quadro de integrantes do CBHSF, entre eles, o prefeito de Salgueiro, Marcones Libório de Sá, como representante dos municípios pernambucanos.

Também foi eleita e empossada a nova diretoria do colegiado. “Fizemos o dever de casa e assim que assumimos a direção do CBHSF promovemos ajustes internos, retomando o funcionamento de todas as câmaras técnicas, o funcionamento da própria direção do comitê e o estabelecimento das metas no dia a dia do trabalho, incluindo a relação com a agência de bacia”, disse o presidente Anivaldo Miranda na abertura do evento.

Sobre a recomposição do conselho gestor do Programa de Revitalização do São Francisco, ele ressaltou que “esse conselho completou 10 anos pactuando a incorporação do comitê como integrante da política de revitalização da bacia”.

Anivaldo disse ainda que é preciso entrar num novo momento em relação ao São Francisco, com uma gestão efetivamente compartilhada, reunindo os representantes dos usuários, comunidades tradicionais, do poder público e da sociedade civil. O presidente destacou ainda com um dos feitos do Comitê a atualização do seu Regimento Interno, que vinha gerando dificuldades operacionais para o funcionamento do CBHSF.

Ele lembrou a importância de ter sido realizado mais um encontro com as comunidades indígenas, favorecendo o diálogo com esse importante segmento tradicional no universo. Além disso, foi realizado um encontro inicial com os comitês de afluentes do São Francisco.

Anivaldo Miranda alertou para os prejuízos gerados pela redução de vazão do São Francisco e lembrou a necessidade de se chegar a um consenso definitivo sobre a questão dos usos múltiplos, de forma que um uso não se sobreponha aos demais, como aconteceu em relação às últimas decisões do setor elétrico.

“É preciso avançar muito nesse sentido. O Comitê vai continuar insistindo nisso, inclusive nas suas gestões institucionais junto ao poder público e os organismos de decisão, como a Agência Nacional de Águas – ANA”, disse.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco

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