Prefeito Ednaldo Barros dispara: “Não conheço um poste que tenha sido colocado por Wagner em Sento Sé”

Por Ricardo Banana
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imagemA falta da recuperação da BA-210 entre Sento Sé e Sobradinho por parte do Governo da Bahia, é uma das principais criticas do prefeito do município, Ednaldo Barros (PSDB-BA), a atuação do governador Jacques Wagner (PT-BA) no município. Ele frisa que a estrada é de vital importância para o desenvolvimento local e que foi colocada em segundo plano pelo governo baiano. Uma obra de cerca de 50 Km para ser feita, mas deixada de lado pela atual gestão estadual.

“Uma via de extrema importância para o município, mas sem investimentos em sua reestruturação e que por conta disso a cidade vem sendo prejudicada. Sem estrada não há desenvolvimento”, constatou Barros.

O prefeito revelou que a falta de recuperação do trecho da rodovia estadual levou o fechamento de uma indústria de fruticultura que empregava mais de 2 mil pessoas em Sento Sé.

“Nenhuma empresa virá mais para Sento Sé enquanto não for feita a recuperação desta estrada. Está na hora do governador olhar como mais atenção e respeito a nossa população, afinal ele foi votado pela grande maioria do povo da cidade”, constatou o prefeito.

Diferentemente do governador do PT, Ednaldo frisa que no caso do Governo Federal da petista Dilma Rousseff, a cidade tem recebido atenção e investimentos. “Não conheço um poste colocado por Wagner em Sento Sé, já Dilma tem investimentos com os telecentros, as máquinas que chegaram por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Já do governador, nada”, ressaltou.

Mesmo elogiando os investimentos de Dilma no município, Ednaldo não deixaria de criticar a falta de dinheiro federal nos caixas dos municípios. São responsabilidade demais e dinheiro de menos.

“Vamos ter um movimento dia 12 de maio aonde os prefeitos irão se reunir em Brasília numa nova caminhada para discutir com os representantes do Governo Federal que manda os programas para o município, mas não assume a responsabilidade da folha de pagamento do servidor e isso onera o município e o gestor por ter aumentado seu limite de pessoal, sofre sanções do Tribunal de Contas por sua vez condenado tem que devolver dinheiro, pagar multa e enfrentar processo de improbidade administrativa. Está se criando um caos neste país por causa dessa política de repasse equivocada da União para as prefeituras”, completou Ednaldo Baros.

Barros lamentou que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não reconheça a diferença de um caixa de uma metrópole como São Paulo para o de uma cidade de pouco menos de 100 mil habitantes.

“O município menor está sendo tratado igual metrópole como São Paulo. A LRF é a mesma, então é desproporcional. Não temos receita própria, só o ISS e o IPTU onde muitas gente não tem condição de pagar”, avaliou Ednaldo Barros.

O prefeito frisa que deve-se repensar a questão do repasse do Fundo de Participação dos Municípios – FPM – para os gestores que têm limitação de gastos e no entanto assumem despesas que variam anualmente como o salário mínimo. “Aumenta-se o salário, mas o FPM continua sem aumento nenhum”, reclama.

Sobre as definições eleitorais, Ednaldo se diz confiante com o retorno do ex-governador Paulo Souto (DEM-BA) que é pré-candidato para voltar a comandar a Bahia, depois que os três principais partidos de oposição a Jacques Wagner no estado, PMDB, PSDB e DEM, se uniram para formar uma chapa única.

“Com o entendimento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, isso possibilitou a união dos três partidos fortes unidos hoje na Bahia para ganhar a eleição. Então caminhamos para que Paulo Souto seja novamente governador da Bahia”, disse otimista o prefeito de Sento Sé.

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