Problema Crônico: Moradores do Jardim Petrópolis reclamam de cano estourado

Por Ricardo Banana
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Moradores do Bairro Jardim Petrópolis reclamam de um problema crônico convivido pela comunidade: bocas de lobo estouradas constantemente.

 De acordo com informações dos moradores, na última segunda (10), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) desentupiu a boca de lobo e o esgoto parou de escorrer ao céu aberto, no entanto, vários prejuízos ainda são causados à comunidade.

 Mirailson Raimundo da Silva relatou que todo o seu material de construção foi arrastado pela água do esgoto e o prejuízo é imensurável. “Areia, brita, todo o material foi perdido. Tem 15 dias que o esgoto ficou estourado causando prejuízo em todo mundo do Bairro”, reclamou.

 A reclamação gira em torno da falta de saneamento do local, já que há dois anos os moradores aguardam a conclusão da obra. “Além de causar danos financeiros, causam brigas entre vizinhos e doenças nas crianças do Bairro”, acrescenta informando que a proximidade da lagoa de estabilização também é outro problema que causa transtornos à população.

De acordo com o morador, o esgoto que desemboca na comunidade é do São Gonçalo, por isso a desobstrução do esgoto dura pouco tempo. “A Compesa limpa, mas em pouco mais de três dias começa a agonia tudo de novo”, frisa indignado.

 O mau cheiro do esgoto faz parte da convivência diária dos moradores do Bairro, que são obrigados a lidar com a fedentina dia-dia e de noite. “O problema é grande, não conseguimos mais aguentar o mau cheiro e o sofrimento”, relata Maria das Mercês.

 O bairro está incluído no Plano de Urbanização proposto pela Secretaria das Cidades de Pernambuco e pela Central Estadual de Habitação e Obras (Cehab-PE), mas até o momento as obras não foram entregues à comunidade. Portanto, é de responsabilidade do Governo do Estado a execução da obra de saneamento do local.

 O presidente da Associação, Geronildo dos Santos ratifica a informação e diz que o projeto previa a execução da obra de saneamento em 10 anos, mas há um ano está atrasado. Outro gargalho é o atraso na entrega das casas populares da comunidade, também proposta pela Cehab. (foto ilustrativa)

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