Professores do estado de PE realizam nova manifestação em Petrolina

Por Ricardo Banana
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imagemOs professores da Rede Estadual de Pernambuco realizaram na manhã desta quinta-feira (16) mais um protesto pela implantação da Lei do Piso Salarial que prevê reajuste de 13,01% sobre o salário base. Desta vez, eles tiveram a presença dos alunos, que confeccionaram faixas e cartazes para mostrar à sociedade a situação na mesa de negociação. O protesto foi organizado na tenda da Praça do Bambuzinho, no Centro de Petrolina, Sertão pernambucano.

A representante da comissão de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Aurilena Gondim, explicou que as atividades de mobilização devem compreender não apenas os professores. “A educação deve ser de responsabilidade do governo e da sociedade. Então há uma clareza de que a luta pela educação e pela qualidade do ensino é tarefa dos educadores, estudantes, pais e sociedade de um modo geral”, disse.

Segundo a sindicalista, existe um calendário de mobilização na próxima semana. “Estaremos nas escolas conversando com os pais, reunindo quem não é pai de aluno, pois ele também usufrui do serviço oferecido. Também estaremos fazendo caminhada nas comunidades”, confessou.

imagem2Lucas Ulisses faz o 3º ano da Escola de Referência de Ensino Médio Clementino Coelho (EREMCC) e afirma que o movimento não é restrito ao aumento de salário, mas pela luta por qualidade no ensino. “Não apenas pelo salário, mas por melhor estrutura das escolas e acho que é isso que o Brasil está precisando. Aumentar o salário dos professores é um dos passos de uma caminhada longa que a gente precisa percorrer”, disse o estudante.

“Esta é uma forma de expor a nossa reivindicação para toda a população”, afirmou a professora da rede estadual, Auricélia Pires sobre a mobilização ornagizada no centro da cidade. A greve foi deflagrada na última sexta-feira (10) durante uma assembleia da categoria em Recife. Antes da paralisação das atividades por tempo indeterminado, os professores tinha realizado pelo menos três paralisações de 48h. (G1)

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