Profissionais da Atenção Básica de Petrolina participam de atualização sobre hanseníase

Por Ricardo Banana
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imagem1Como o intuito de atualizar os profissionais que atuam nas unidades de saúde do município, a Secretaria de Saúde de Petrolina, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, preparou momento de discussão sobre a hanseníase abordando suas especificidades, manifestações clínicas e exposição de casos. Os encontros acontecem hoje (15) e quarta (17) durante todo o dia.

A ação faz parte dos objetivos do Projeto Focal para Hanseníase visando à descoberta de novos casos da doença e, consequentemente, o início imediato do tratamento. “É importante realizamos momentos de discussão entre as equipes para que possamos ter maior resolutividade para os casos suspeitos e incubados da hanseníase”, explica a diretora de Vigilância em Saúde Catarina Supino.

Em 2013, foram diagnosticados 215 novos casos da doença, já este ano, até o momento, 160 casos novos já foram registrados. “Este número mostra o resultado das ações de busca ativa que temos realizado nos finais de semana, bem como do trabalho diário dos profissionais nas unidades. Estamos com mais de 20 casos em análise para o diagnostico da hanseníase”, destaca o coordenador do Programa Municipal de Controle da Hanseníase Francisco Freitas.

Até o mês de novembro, ações de busca ativa serão realizadas nas seis áreas com maior incidência da doença que são João de Deus, São Gonçalo, Alto da Boa Vista, Vila Eduardo, Izacolândia e Dom Avelar. Neste final de semana as ações chegaram no São José e Dom Avelar que resultou em 12 casos suspeitos que serão analisados. Em Petrolina, o tratamento é realizado nas unidades de saúde, onde os pacientes são acompanhados por profissionais capacitados e qualificados.

A doença

 

A hanseníase é uma doença dermato-neurológica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Esse bacilo acomete principalmente pele, mucosas nasais e o sistema nervoso periférico, podendo causar deformidades com alto potencial incapacitante, caso não seja tratada.

A transmissão ocorre por meio das gotas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com hanseníase, sem tratamento. O bacilo tem uma reprodução lenta. Pode demorar de dois a cinco anos ou até mais tempo para se manifestar.

Ascom PMP

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