Projeto será iniciado em Sobradinho e Remanso e já atua com assentamento e associação de Casa Nova

Por Ricardo Banana
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imagem1Conforme o professor da Univasf que orienta o projeto, o veterinário Rogério Campos, as incubadoras tecnológicas de cooperativas populares já trabalham Casa Nova e tem iniciado o mesmo trabalho em Sobradinho e Remanso e ainda com os assentados de Luiz Mançu, em Casa Nova e com a Associação de Produção de Peixe de São Luiz, localizada em Mosquito, comunidade do interior casanovense. A entidade atualmente produz peixes em tanques-rede para serem vendidos na feira da Areia Branca, em Petrolina.

“A idéia visa integrar os pescadores e pescadoras para que produzam seus peixes da pesca artesanal ou comercial e industrializem e comercializem e com isso ganhem mais dinheiro do que se for vendar para um atravessador ou numa feira. Estamos dando assistência técnica na Associação de São Luiz que vai fornecer para os pescados para a cooperativa de Casa Nova”, explicou o professor.

A produção vem sendo feita em tanques-rede e tanque-escavado, que fica na terra. Segundo Rogério Campos, hoje existem15 mil alevinos sendo criados em sistema de tanque-escavado no assentamento em Casa Nova, mas intenção é criar muitos tanques e produzir até 10 vezes mais.

“Hoje temos quase 100 tanques. Os associados e assentados vão fornecer o peixe para a Cooperativa aqui de Casa Nova que vai industrializar e comercializar o peixe e repartir o lucro. A Univasf entra com o apoio para todo o projeto em reuniões que participamos todas as sextas aqui na sede da Colônia”, assinalou Rogério.

A universidade também entrará com apoio e orientação à saúde dos participantes do projeto e terá a participação dos estudantes de Enfermagem na iniciativa.

“O projeto já foi enviado ao Ministério da Educação, onde alem do beneficiamento dos peixes, vamos orientar sobre a saúde dos pescadores e de suas famílias”, revelou o professor que completou informando que a Secretaria de Educação da Bahia demonstrou interesse em também receber o produto dos cooperados.

Para o pescador veterano, Valdomiro dos Santos, essa é uma idéia que dará certo, porque mostrou ao pescador como ele pode fazer coisa com o peixe alem de pescar. “O pescador agora sabe que alem de pescar e comer o peixe pode transformar o pescado em diversos alimentos e ali agregar valor ao produto para gerar um renda melhor à atividade. Isso é de grande importância para nós e nossas famílias”, comentou seu Valdomiro.

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