PSB trabalha nome de Mauricio Rands na base do partido e não o de Fernando Bezerra

Por Ricardo Banana
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imagemMesmo que nos bastidores se fortaleça dia após dia o nome do ex-deputado federal Maurício Rands como o provável candidato a governador pelo PSB, a cúpula do partido em Pernambuco insiste no discurso do “debate programático”. Ontem a executiva estadual esteve reunida por mais de duas horas, à noite, em sua sede regional, no bairro do Espinheiro.

Oficialmente, o encontro teve como objetivo discutir a aplicação, em âmbito local, das diretrizes do programa de governo nacional da aliança PSB-Rede, apresentadas pelo governador Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) em Brasília, na última terça-feira (4). Entretanto, a informação que circulou nos bastidores é de que foi o primeiro encontro para começar a preparar o terreno para a indicação do candidato à sucessão de Eduardo no Estado. O nome de Rands estaria mesmo como o favorito, após reações nos bastidores às opções técnicas colocadas (os secretários Tadeu Alencar e Paulo Câmara).

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, avaliou que o saldo da reunião foi o “tom de unidade” pactuado por seus integrantes. ”O principal foi a visão geral da executiva de garantir a unidade. O partido está unido na definição de que primeiro precisamos tratar dos conceitos, os rumos. Somente depois disso discutimos os nomes”, assegurou Guedes.

A reunião, conforme o dirigente, serviu também para a definição de um calendário de encontros com os presidentes das legendas aliadas para colaborações ao programa de governo. Ele afirmou que começará, hoje, a procurar algumas lideranças. “O calendário começa amanhã (hoje). Fiquei com a atribuição de procurar os partidos. Vou começar logo para que tenhamos até dia 17 de fevereiro para receber as contribuições que por ventura venham desses partidos, para que até o dia 21 possamos consolidar as contribuições e definir como vamos divulgar”, destacou.

Ontem, contudo, o governador antecipou-se às decisões partidárias e conversou com os presidentes do PDT e do PR no Estado (veja matéria abaixo). Questionado se a falta de um nome natural para a sucessão de Campos estaria criando um ambiente de ansiedade, Sileno desconversou. “É normal. Existe uma ansiedade dos políticos e de vocês (imprensa), mais do que da população. Então, essa ansiedade é da política. Por que? Porque também é importante que se tenham as alianças regionais, municipais, e pelo fato de, no campo oposto, ter uma candidatura colocada há alguns anos”, ironizou Guedes, referindo-se à postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB). (JC Online)

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