Água

Reunião sobre cortes de água no N11 debateu alta nas contas e apontou a Codevasf como responsável pelo problema

pageO gerente regional da Compesa em Petrolina, Igor Galindo, se reuniu neste sábado (27) com a comunidade do N11 do Perímetro Irrigado Nilo Coelho. O encontro aconteceu na sede da associação de moradores e teve como pontos de discussão, a alta tarifa cobrada pela companhia para fornecimento da água e os problemas da sua qualidade que chega às casas.

DSCN3215Igor disse que o valor da tarifa está realmente alto porque a Compesa tem que pagar a captação da água à Codevasf, valor que é repassado para o usuário. O gerente orientou que as comunidade se reunisse com os representantes políticos da cidade para solicitar o fim dessa cobrança da Codevasf na captação “É um sistema hidrometrado que a Codevasf cobra à Compesa, o que encarece a conta”, frisou Igor. O fim da cobrança pela Codevasf poderia ser revertido em benefícios sociais para a vila irrigada, como a redução da tarifa, sugestão que foi levantada durante a reunião.

Desde fevereiro que foi proposto um acordo com a Compesa e a comunidade não pagaria a conta enquanto não fosse verificada essa questão. Mas o acordo foi descumprido na quinta, dia 25, quando foram ordenados os cortes. A reunião deste sábado ocorreu porque a comunidade preocupada com os cortes que estava ocorrendo na quinta, procurou o deputado estadual Odacy Amorim (PT) que intermediou a conversa.

pageOutro ponto discutido foi sobre as contas em atraso que levaram as cortes na comunidade. O gerente regional observou que buscará uma forma de parcelamento para que a população não tenha a água cortada. A dona Maria da Paz, o senhor Daniel Costa, o senhor Antônio Severino falaram que a conta poderia ser barateada já que o sistema é simples de operar e não tem tanto custo. Quando a conta era via associação de moradores pagava em média R$ 10,O0 de conta, hoje está pagando R$ 150,0.

“Não entendo por que passamos a pagar tão caro pela água, até porque o tratamento não onera tanto o fornecimento”, comentou. O presidente da associação, Francinaldo Rodrigues, batalha para que a água chegue de maneira correta e justa às pessoas do lugar. ”Temos que colocar em pratica a implantação da tarifa social para baixar as contas”, revelou.

Blog do Banana

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