Roupa, cor, comida: quais as superstições para ter um ano próspero

Por Ricardo Banana
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De comer sementes de romã a pular sete ondinhas, as superstições para a virada de ano são tradições para algumas pessoas que buscam começar um novo ciclo com sorte, prosperidade, saúde, dinheiro e paz. Acreditando ou não nesses rituais, é sempre oportuno planejar aquela cor de roupa para o réveillon. O Correio conversou com especialistas nas áreas de psicologia, numerologia e consultoria de imagem e estilo para falar sobre as relações entre cores, superstições e expectativas para 2024.

A psicóloga Cláudia da Mata explica que ritos (como tomar banho de sal grosso com ervas e colocar folha de louro na carteira) são comportamentos e pensamentos que uma pessoa cria a partir do inconsciente individual e coletivo. “O humano precisa fazer essa ligação com aquilo que não vai ter uma explicação lógica, mas que foi se repetindo e as próximas gerações foram pegando”, comenta Cláudia.

Segundo a especialista, cada pessoa vai criando a sua forma de se apropriar de algo para que se sintir resguardado e seguro. “Se eu desejo mais abundância, eu sei que tenho que trabalhar para poder ter uma vida melhor, mas também preciso ter essa conexão que é um tanto ilógica, mas que nos dá um conforto e um sentimento de bem-estar”, ressalta.

Numerologia

Associados às cores, existem também os números para o ano para cada pessoa. De acordo com a terapeuta holística Sandra Jade, 2024 será regido pela energia do número 8, o que significa que o ano irá proporcionar desafios únicos. “Agora é o momento de fazer escolhas assertivas que estejam alinhadas com nossos objetivos pessoais e abraçar plenamente as responsabilidades que surgem dessas decisões. Esta é uma oportunidade perfeita para nutrir e fortalecer o poder pessoal”, ressalta.

Além disso, Sandra detalha que 2024 trará uma série de oportunidades capazes de transformar significativamente os caminhos de cada pessoa. “A chave para lidar com as mudanças é a flexibilidade. Portanto, um ano de poder pessoal e liderança começa com uma transformação interna e uma disposição para alcançar o melhor de nós mesmos. Para desenvolver esse poder pessoal, é indispensável cultivar o autoconhecimento e a autoconfiança”, comenta.

Uma boa forma de escolher a roupa da virada, para quem é supersticioso, é fazer a análise do tom com base na numerologia pessoal para o ano seguinte. Sandra explica que a conta é simples. Basta somar os dígitos do seu dia e mês de nascimento mais o número 8, que é a soma de 2024. O número deve ser reduzido para um valor entre 1 e 9, indicando o ano pessoal. “Esse número serve como um guia e uma ferramenta que nos ajuda a entender melhor as tendências e oportunidades do ano”, destaca a numerologista.

Cor e imagem

Na hora de pensar no visual da virada com base na superstição para cada cor, também é importante se atentar para as combinações. A consultora de imagem e estilo Priscilla Carvalho dá a dica para que as pessoas não escolham uma cor porque a maioria está usando. “Busque cores que façam sentido para a sua vida e que representam quem você é”, pontua a especialista. “Se a pessoa for mais expansiva, ela tenderá a usar cores mais vibrantes. Se for mais discreta, buscará cores em tons mais claros. Por isso, use a cor que mais faz sentido pra você”, destaca.

Para não errar nas combinações, Priscilla recomenda cores neutras, como branco, areia, prata e dourado. A consultora conta que a cor do ano, eleita pela Pantone (empresa que desenvolve sistemas codificados de organizações de cores), foi a peach fuzz (semelhante à cor do pêssego), que é uma cor leve, sofisticada e aconchegante, transmitindo gentileza, calor e acolhimento. “É uma cor quente outonal, que combina com cores claras, tons terrosos, neutros coloridos e cores de profundidade intermediária”, detalha.

Na loja da empresária Geovanna Mara, 36 anos, as cores mais escolhidas para o look da virada foram o branco e o amarelo. “A curadoria que eu faço é baseada no que já é mais tradicional mesmo, que são essas duas. Às vezes o rosa claro e um verde claro também saem, sempre nesses tons mais pastéis mesmo”, comenta a comerciante. Assim como as clientes que Geovanna atende, ela conta que gosta sempre de passar a virada de branco ou amarelo. “Branco para paz é amarelo para dinheiro”, destaca a também advogada.

Com informações do Correio Braziliense

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