Saneamento básico e segurança pública foram debatidos em Fórum no São Gonçalo

Por Ricardo Banana
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imagemEstudantes, professores e moradores do bairro São Gonçalo, a gerencia geral da Educação, a Compesa, Policia Militar e os gestores da escola João Batista debateram com a população os problemas de saneamento básico, sobretudo na questão do esgoto da Avenida Simão Durando, e a questão da segurança pública em toda comunidade. O Fórum, articulado pelo programa Governo Presente, aconteceu na noite de quinta, 22, e contou com a participação de mais de 250 pessoas.

Durante o evento, vários estudantes, liderança local e moradores da área indicaram uma serie de problemas no bairro, especificamente quanto ao saneamento básico e policiamento dentro da escola. Para Cleiton Alencar, 19, estudante da escola João Batista, a instituição precisa de uma quadra poliesportiva porque os alunos não têm área para esporte e atividades culturais. “O bairro também precisa de melhoria no saneamento básico. O esgoto tem um cheiro insuportável e não há nenhuma mudança. Pago IPTU, luz e água e não vejo nenhum beneficio”, reclama.

A dona de casa Francisca da Silva, 41, ressaltou que não percebe nenhum problema na escola quanto à questão da segurança. “Meus filho estudam no João Batista aqui há muito tempo e nunca se meteram em confusão. Às vezes eles comentam que colegas brigaram por questões de namoro, mas nada tão grave”.

Depois de ouvir as demandas da população, a diretora regional de Educação, Anete Ferraz, explicou que já existe liberação para construção de uma escola no São Gonçalo com quadra poliesportiva. “A escola e quadra vão sair. Estou aguardando, apenas, a data para início da obra”, explicou Ferraz. 

O gerente regional da Compesa, Igor Galdino, ressaltou que a empresa já começou o trabalho de tratamento do esgoto sanitário e tubulação de água. “Parte do trabalho que está sendo feito neste bairro não é da empresa, mas a Compesa entendeu que se não assumisse a obra toda o resultado seria prejudicado”. Além das intervenções físicas a empresa também está desenvolvendo um trabalho de conscientização aos moradores da área sobre o uso dos esgotos e cuidados para não se jogar dejetos dentro das canaletas.

O capitão Moura, representando o 5º BPM de Petrolina, explicou aos participantes do Fórum as ações que estão sendo desenvolvendo dentro da comunidade. Ressaltou, no entanto, que a escola é um lugar seguro e que todos devem zelar pelo equipamento. “Se há cadeira quebrada dentro da escola, quem foi que fez isso? Foi alguém de fora que entrou na escola? Claro que não. As ações da polícia são realizadas fora da escola. Dentro já existe a instância de ordem e respeito que são definidas pela secretaria de Educação do Estado, ministério da Educação, juntamente com as gestoras da instituição”.

Teresa Leonel

Difusora Social – ASCOM/ Estação Governo Presente em Petrolina

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