Para integrantes do Movimento “Sou contra o reajuste”, que pede a votação do Projeto de veto ao reajuste de 100% dos salários dos vereadores, a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Petrolina foi mais uma vez frustrante. A expectativa era em torno da apreciação do Projeto, encaminhado pelo executivo no dia 22 de setembro, deste ano. Como não foi votado, para que não seja trancado o Projeto deve vir na primeira ordem do dia da próxima sessão na terça feira (25), caso contrário só voltará a discussão após as eleições .
Militantes com mordaças assistiram a mais uma sessão com a presença de poucos vereadores e nenhum projeto para ser votado. “Não foi surpresa nenhuma que a apreciação do veto não tenha entrado na pauta do dia, apesar de ser a data limite de acordo com o próprio regimento da casa. Já conhecendo a Casa nós entendemos que eles vão postergar este assunto até onde eles puderem e segundo o Tribunal de contas esse assunto tem que ser tratado até as eleições”, citou Gildivan Coelho.
Segundo ele, os vereadores de Petrolina estão legislando em causa própria e fazem o uso da tribuna para fins políticos partidários e não para defender os interesses coletivos do povo. “Os vereadores estão se mostrado surdos, ignorando o apelo do povo. Já pedimos oficialmente o uso da tribuna e eles alegaram problemas no som e não nos concederam esse direito e hoje aparecem representantes do sindicato dos Urbanitários e fazem o uso da tribuna para discursar contra o executivo e dar conotações políticas a assuntos que devem ser tratados com mais responsabilidade. Os vereadores estaco fugindo da responsabilidade de trazer esse debate talvez com medo de enfrentar a população. Se querem derrubar o veto tenham coragem e mostrem as suas justificativas ”, manda o recado para os vereadores.
O servidor público inclusive criticou o legislativo ao dizer “toda a oportunidade que eles têm de usar a tribuna da Câmara para fazer política eles fazem muito bem”. “A cada pronunciamento dos vereadores na tribuna é uma extensão dos seus guias eleitorais, porque projetos mesmo para Petrolina não tem nenhum”, censurou.
Gildivan argumentou também que estranha a Casa Plínio Amorim conceder espaços para as representações contrárias ao executivo. “Essa é a prova de que os vereadores estão fazendo da casa do povo um palanque político”, disse.
Lucas Baqueiro,membro do Diretório Academico do curso de Medicina Veterinária da Univasf, que também está imbuído neste movimento, frisou que a mobilização continua e partirá para uma campanha de renovação na Câmara. “ Vamos buscar meios na Justiça para impedir que haja esse aumento abusivo de 100% nos salários dos vereadores e nosso próximo passa é recorrer ao Ministério Público para derrubar essa lei que é inconstitucional. Queremos a vitória do povo”.
Após a sessão, o artista plástico Delano Conserva foi agraciado com a medalha de hora ao mérito Ana das Carrancas.
Fonte: Grande Rio FM
Blog do Banana
3 comentários
FRANCISCO , NAO ACREDITO NAS SUAS PALAVRAS, NADA VAI MUDAR A MINHA IDÉIA QUE O MOVIMENTO DE VOCÊS TEM A VER COM A ELEIÇÃO !
Só para seu governo, Kleber é partidário da coligação 40, e não é mais candidato a vereador como alguns afirmaram. Esse grupo não tem cor partidária, a única coisa que os unem é a defesa dos interesses de Petrolina. Quem é o palhaço senhora Rosa: nós que defendemos nossa querida cidade, ou você que de forma leviana vem nos chamar de palhaços? Não se preocupe, após essa batalha (de aprovação do veto), teremos outros embates para lutar, não somos um movimento de período eleitoral como afirmado por você.
DEPOIS QUE PASSAR A ELEIÇÃO ESSES PALHAÇOS VÃO SUMIR, POIS ELES SAO CABOS ELEITORAIS SE PASSANDO POR ESTUDANTES!