Sindicalista contesta distribuição de sementes de milho para alimentação de animais em Petrolina

Por Ricardo Banana
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imagemOs agricultores rurais voltaram a cobrar mais agilidade na distribuição do milho, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Petrolina.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Petrolina, Lucindo Silva, o processo de aquisição do produto é lento e burocrático e insuficiente para atender a todos os produtores rurais criadores de animais. “Tem pessoas que já fizeram o pagamento há meses e ainda não receberam.

A quantidade é insuficiente. O pólo de Petrolina que é formado por mais cinco municípios: Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Afrânio e Dormentes, está recebendo no período de 25 a 27 de março, 400 toneladas de milho. “É muito pouco. A Conab não conhece a realidade dos rebanhos nesses municípios. É necessário, distribuição de 1.200 toneladas”, disse Lucindo, em entrevista ao repórter Almir de Castro da Rádio Grande Rio AM. O sindicalista acrescentou que os mais prejudicados são os agricultores que estão perdendo os animais por falta de alimentação.

Justificativa da Secretaria de Agricultura

O Diretor geral da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, Danilo Mororó, afirmou que o milho está chegando normalmente e que muitos agricultores ainda não receberam porque não estão seguindo os procedimentos corretos. “Tem gente que está indo ao banco pagar o boleto sem a autorização da Conab, logo está pulando as etapas, uma vez que a instituição só autoriza se tiver o produto suficiente em estoque para vender”, declarou Mororó.

De acordo com diretor, o processo de compra e venda, tem diversas etapas: Primeiro o agricultor deve se inscrever no escritório da Conab, localizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores, munidos do cadastro da Adagro, que sinaliza o número de animais que possui na sua propriedade. Logo depois, tendo o cadastro aprovado pela Conab, ele segue até o banco com a autorização do órgão para efetuar o pagamento. Em seguida retorna à sede da instituição para pega a nota fiscal e receber o milho.

Texto: Almir de Catro

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