Membro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintep), a vereadora Cristina Costa (PT) critica a postura do Sindicato dos Servidores Municipal de Petrolina (Sindsemp) de manifestar apoio aos vereadores oposicionistas que decidiram travar a pauta na Câmara Plínio Amorim até que seja aprovado projeto que prevê o reajuste salarial dos servidores públicos.
A edil vê prejuízos e cita que não tem cabimento um projeto ter sua apreciação suspensa como o de criação do Fundo Municipal para receber recursos destinados da partilha dos Royalties em função de outro. “A pauta do município não pode parar”, salienta.
“Se um sindicato disse que tomaria uma posição ao aumento, caso o prefeito não atenda a reivindicação da categoria, realizando uma mobilização ou uma paralisação, a Câmara vai ficar sem voltar em projetos até essa data?”, questiona a petista criticando os vereadores, que para ela “agem no momento de emoção”.
“Assim como não vou concordar com a paralisação do Sintep em detrimento da luta da educação”, acrescenta comparando as entidades e justifica que existem outros meios para pressionar o governo.
Em entrevista ao Programa Nossa Voz, na manhã desta quinta (28), a presidente do Sindsemp Wildes Mariléia deixou claro que não gostou da comparação das ações das entidades feita pela vereadora Cristina Costa. “Se a vereadora cita as ações de outras entidades não estamos aqui para avaliar o que cada entidade faz. Nós concordamos com a atitude dos vereadores e aceitamos a sugestão dos vereadores de oposição. Não considero erro, se o poder público tivesse enviado o projeto à pauta já teria destravado”, disse.
O sindicato quer rebater e pede uma contraproposta do executivo municipal. Desde setembro do ano passado Sindicato e Executivo mantém uma discussão, inclusive sobre a Lei Orçamentária 2013, onde o colegiado afirma ter fundo para atender os servidores em sua Campanha Salarial.
Léia informa que a ideia do vereador Manoel da Acosap (PHS) será levada adiante até que o prefeito atenda as solicitações de analisar os pedidos da categoria.
Uma reunião está marcada para o dia 04 de maio, caso não haja um consenso, o sindicato deverá mobilizar uma ação no dia seguinte, prevendo até uma parada geral. (GrandeRioFM)
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