Universitária que mora em Juazeiro conta que se prostitui para pagar a faculdade

Por Ricardo Banana
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imagemUma jovem bonita, loira e elegante de 23 anos de idade. Essas são algumas características de Kyara*, nome fictício de uma universitária que reside em Juazeiro e que se prostitui para pagar os estudos. De acordo com ela, que não é de Juazeiro e prefere não informar a cidade natal para não ser identificada, o dinheiro que sua família lhe manda, não é suficiente para suprir todas as suas necessidades, por isso optou por vender o próprio corpo para conseguir uma grana extra.

Quando chegou à Juazeiro – há cerca de um ano e meio -, ela não imaginava que a sua vida fosse dar uma reviravolta como essa. Vinda de uma família carente, Kyara conta que arranjou logo um emprego. Como vendedora em uma loja de roupas, a moça ganhava apenas um salário mínimo e algumas comissões, o que, segundo ela, não era suficiente, pois a jovem mora em um apartamento alugado e ainda tem outras despesas, como transporte, alimentação e internet. A difícil decisão foi tomada há seis meses, assim que foi demitida durante um corte de funcionários.

Kyara, assim como muitas outras jovens, sonha em terminar o curso, conseguir um emprego na sua área de formação e constituir uma família. Com poucas amizades nas cidades de Juazeiro e Petrolina, ela conta que foi bastante difícil no início. “Fiquei com muito medo, claro! Nunca imaginei que fosse necessário eu ter que fazer algo do tipo, mas quem sonha em ser alguém na vida, assim como muitas outras questões, tem que abdicar de tantas outras… e foi isso que eu fiz. Pretendo terminar o meu curso, trabalhar na minha área de formação e ter filhos futuramente”, conta a jovem, dizendo que toma “todos os cuidados do mundo em relação às doenças sexualmente transmissíveis.”

A jovem universitária conta que uma das únicas amigas que tem mora em Petrolina. Segundo Kyara, a decisão de se prostituir veio após sua amiga contar que “fazia programas para conseguir se manter”. Kyara conta que ela a convidou a fazer o mesmo. “Ela falou que estava tendo dificuldades, pois sua família estava passando por um momento difícil financeiramente, e a grana estava curta”, diz Kyara, informando que primeiramente criou um perfil na internet “para conseguir mais contatos”.

“Hoje tenho muitos nomes na agenda, inclusive alguns clientes eu vejo três, quatro vezes por semana. Quase todos são casados. Em alguns meses, consigo ganhar mais de R$ 3,5 mil, isso porque estou começando agora a sair como acompanhante também”, revela a moça, que se diz econômica. “Sou muito econômica. Tô gastando pouco, o resto eu coloco na minha conta, pois pretendo usar essa grana em breve”, acrescentou Kyara, sem informar o que pretende fazer com o dinheiro que está guardando.

Ainda faltam mais de dois anos para ela se formar, mas Kyara se mostra interessada e diz que um dia todos vão saber quem ela é. “Não pelo fato da prostituição, mas por uma grande profissional que serei”, conclui.

Imagem Ilustrativa

José de Oliveira / Jornalista

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11 comentários

Luis Marcelo Ebert 8 de outubro de 2015 - 13:57

Puta é puta e não adianta achar que foram as dificuldades que lhe colocaram nesta vida
Se fosse assim a maioria das meninas seriam putas
Também não tem nada demais em ser puta basta assumir que faz porque gosta porque é preguiçosa e etc

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Jorge 12 de dezembro de 2014 - 9:40

Como se depois de formada, todos os problemas fossem resolvidos pra sempre. A chance de tentar entrar no mercado de trabalho, ganhar “*pouco” e acabar se prostituindo de novo, é grande, infelizmente.

*O pouco, principalmente se comparar ao que ela ganha como prostituta.

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Oliver 28 de abril de 2014 - 13:54

Kyara, gata, te convidamos a fazer parte do site http://www.gatasdovale.com (É um site exclusivo de acompanhantes de Petrolina/PE e Juazeiro/BA)

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sertao 27 de abril de 2014 - 8:00

ridículo,disse que não imaginava fazer isso,o que vale a a honestidade,o caráter,agora quer dinheiro fácil e gosta da safadeza,PUTA MESMO,vai procurar uma lavagem de roupa.

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J.O 27 de abril de 2014 - 7:59

Não adianta critica-la, talvez essa seja uma das ou a unica solução que ela encontrou. Infelizmente o Brasil é esse, sem oportunidade de emprego o que leva os jovens a fazer isso ou ate mesmo coisas piores.
Triste a realidade, espero que ela encontre outro meio de se manter e largue essa vida que senti na leitura que também não é confortável para ela.

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kkkk 27 de abril de 2014 - 7:17

No dia que for pega, levar uma camada de pau ai essa vagabunda se orienta, não vejo necessidade nisso saiu do emprego vai receber parcelas de seguro, ate lá se não arrumar outro é pq não é profissional, uma boa profissional quando sai de um emprego os donos de lojas já estão de olho pra contrata-lo………..Mas pelo visto ela prefere ser VAGABUNDA. Ainda fica infernizando a vida da mulheres casadas pq de certa forma inferniza.

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Galego 27 de abril de 2014 - 0:22

banana como faço pra entrar em contato com ela, tenho interesso de ajudar!!!!!

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Fernando 26 de abril de 2014 - 15:37

Como pai de família e seguidor de alguns dogmas, entristeceu-me a leitura da reportagem, seria mais digna uma campanha de colaboração para custear as despesas e livra-la do mal que a acomete. Você como universitária já deve pensar e refletir o bastante para distinguir o BEM do mal. A HONRA e a HONESTIDADE não se vende. O melhor caminho é o da DIGNIDADE, DA FÉ E DA ESPERANÇA. Creia em DEUS e mude sua vida. Finalmente aconselho aos professores universitários do Vale que ponham em prática um SEMINÁRIO UNIVERSITÁRIO sobre a questão (inserir tambem outros vícios). O assunto é grave e preocupante. É preciso repensar uma JUVENTUDE DIGNA E SADIA para um BRASIL MELHOR.

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umalguem 25 de abril de 2014 - 23:11

isso infelizmente é uma triste realidade em nosso país!

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Comissário 25 de abril de 2014 - 22:45

P**** Banana, faz a Merchandising direito, deixa ao menos o telefone da moça!

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pedrão 25 de abril de 2014 - 21:32

Que ridículo, não serve de exemplo para ninguém. É mais digno ser pobre e sem formação do que vender o próprio corpo. Vai enganar o picapau. Putinha.

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