A sorte de um pernambucano em Santa Maria

Por Ricardo Banana
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O servidor público pernambucano Francisco Braga, 26, mal sabia o que estava por vir quando decidiu passar o final de semana com os amigos no município de Santa Maria. O recifense, que desde novembro reside na cidade vizinha de Santo Ângelo, escapou da morte por um golpe de sorte, como ele mesmo disse. A boate Kiss, onde ocorreu a maior tragédia da história gaúcha, estava entre as opções, mas acabou preterida. Uma escolha trivial que mudaria sua vida.

“Estava com um pessoal, inclusive outro pernambucanos, e queríamos sair. Fomos para a Muzeo, mas poderíamos ter ido para a Kiss. Foi algo totalmente aleatório. Foi sorte ter escapado”, relatou ele, por telefone.

Braga disse que, no meio da madrugada, percebeu um clima estranho na Muzeo. Só depois, ao saber do que acontecia a 10 quadras dali, se deu conta de que as pessoas em sua boate tentavam, de qualquer jeito, contato com amigos que estavam na Kiss. “Ninguém atendia”, contou ele, enquanto retornava para Santo Ângelo. Por ser de outra cidade, o recifense não conhecia nenhuma vítima.

A jornalista pernambucana Petra Pastl tem dois primos gêmeos que estavam na Kiss. Eles sofreram queimaduras, inalaram fumaça e estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da região. “Soube através de uma irmã deles. Um estuda em Porto Alegre e foi encontrar o que estuda em Santa Maria. Aí decidiram ir para a festa juntos”, explica. Os garotos, que têm 19 anos, são gaúchos de Canoas. (JC Online)

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