Banco do Brasil derruba juros do crédito novamente

Por Ricardo Banana
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O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (19) um novo corte de juros, seguindo a redução da Selic ontem para 9% ao ano.

 Os cortes das taxas incluíram as linhas em que o BB já havia reduzido os juros, no começo do mês, dentro da estratégia do governo de baratear o custo do crédito no Brasil.

 Bradesco e Itaú seguem concorrentes e cortam juros

 As taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (23). Em comunicado à imprensa, o banco reafirma o compromisso de praticar juros mais baixos.

 — As novas reduções buscam manter as taxas do Banco do Brasil entre as menores do sistema financeiro.

 Entre as novas taxas, o crédito consignado, que tinha juro mínimo de 0,85% ao mês, terá taxa de 0,79%. No financiamento de veículos, o juro cai de 0,99% para 0,95% ao mês. Na pessoa jurídica, no desconto de títulos, houve redução de 1,35% para 1,25%.

 No começo do mês o BB anunciou um corte mais amplo nas taxas, em linhas como financiamento de veículos, consignado, cheque especial e crédito para micro e pequenas empresas.

 Um balanço divulgado nesta quinta-feira pelo BB informa que os empréstimos tiveram crescimento desde o dia 12, quando o banco passou a trabalhar com as novas taxas.

 As linhas de crédito pessoal, por exemplo, registraram, desde aquela data, média diária de desembolso de R$ 276 milhões, volume 45% superior à média registrada em março. Só nessa modalidade foram liberados mais de R$ 1,3 bilhão em empréstimos em cinco dias, segundo o banco.

 O crédito para aquisição de veículos apresentou crescimento de 93%, com uma média diária de desembolso de R$ 21,3 milhões. Na pessoa jurídica, as operações com micro e pequenas empresas, desde o corte de juros, somam R$ 2,23 bilhões.

 O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a anunciar o corte nos juros de suas linhas de crédito. O anúncio foi dado no dia 4 de abril. No dia seguinte, a Caixa Econômica Federal avisou que faria o mesmo para os seus 25 milhões de clientes.

 Os clientes da Caixa que utilizam o cheque especial terão taxas a partir de 1,35%, uma redução de 67% em relação aos juros cobrados até então. A média do mercado no cheque especial é de 8,34%, segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

 Outra redução foi na taxa do empréstimo pessoal contratado diretamente na conta, que passa a ser de 2,39% mensais para quem tem conta-salário. O valor praticado anteriormente era de 4,65%, o que representa uma redução de 54% nos juros.

 Tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil correspondem à cobrança do governo federal por juros mais baixos nos bancos públicos, o que força as instituições privadas a fazerem o mesmo para manterem a competitividade.

 HSBC, Santander, Bradesco e Itaú seguiram a recomendação do governo e também derrubaram as respectivas taxas.

Fonte: R7

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