Bolsonaro diz que Exército detectou vulnerabilidades em urnas; TSE desmente e afirma que acusações “não correspondem aos fatos”

Por Ricardo Banana
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O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Foto: TSE

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar em dúvida a confiabilidade do voto por urnas eletrônicas, mais uma vez sem apresentar provas. Desde a adoção do sistema de votação no Brasil, em 1996, nunca houve comprovação de fraude nas eleições.
Durante uma live transmitida em suas redes sociais na quinta-feira, 10 de fevereiro, Bolsonaro disse que o Exército identificou “dezenas de vulnerabilidades”, sem especificar quais seriam e ainda cobrou respostas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a afirmação.
Em nota, a Corte eleitoral informou que o pedido de informações das Forças Armadas “apresenta dúvidas sobre funcionamento do sistema eleitoral” e que “não há levantamento sobre possíveis vulnerabilidades”. O TSE ainda considerou que as declarações veiculadas “não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”.
“O pessoal do Exército, nosso pessoal da guerra cibernética, buscou, a convite, o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades para ajudar o TSE. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas, porque afinal de contas, pode ser que o TSE esteja com a razão. Pode ser, por que não?”, disse o presidente. Ele atribuiu as informações sobre as supostas vulnerabilidades à “mídia”, de forma genérica.
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