Campanha salarial unificada PE e BA poderá ser encerrada, hoje(24) se cláusulas econômicas não emperrarem

Por Ricardo Banana
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Desde a última segunda feira (21), as classes patronal e sindical estão reunidas no Petrolina Palace Hotel para fechar o acordo coletivo da campanha salarial unificada da Horticultura do Vale do São Francisco PE e BA 2013. Hoje (24), em seu terceiro dia de negociação os 17 pontos em pauta estão bem avançados e o blog teve oportunidade de conversar com alguns sindicalistas.

Para o secretário de Jovens e Adolecentes do STR de Juazeiro-Ba José Manoel (Zezinho), os empresários já vêm tendo um bom resultado nos anos de 2011 e 2012.  Ele disse que está bastante otimista e que a classe patronal vai saber reconhecer o esforço dos trabalhadores e reverter em benefícios salariais e condições de trabalho, e que na mesa de negociação já evoluíram para R$ 685,00 e que querem chegar a R$ 730,00. A classe sindical está reivindicando pelo menos uma cesta básica de R$ 60,00, mas que, pelo menos, a classe patronal conceda de R$ 30,00, já que hoje eles não recebem nada.

Outro sindicalista que foi ouvido pelo blog, foi o senhor Antônio Inácio Ribeiro, Secretário de Assalariado da FETAG. Para ele, é importante o aumento salarial, mas as empresas tem que fazer valer também as condições de trabalho, entendendo que o trabalhador é o maior patrimônio da empresa. Se o empresariado pensa dessa forma, valorizando os trabalhadores, consequentemente, terá um grande aumento na produtividade.  Antônio Inácio também cobra que as empresas agrícolas de grande porte possam reverter o benefício da tarifa de energia em favor dos trabalhadores.

Para O secretário de assalariados da CUT-PE Antônio Belarmindo Filho (Sassá), o importante é sair do processo de negociação, vendo o lado de ambas as partes, tanto do trabalhador, como da empresa. Já que a empresa é que mantêm o sustento dos trabalhadores e os trabalhadores precisam de um salário digno, não esquecendo que o trabalhador é peça importante no processo de produção.

Já para o presidente do STR de Belém do São Francisco, Zé de Rosa, as negociações estão avançando, inclusive, com a participação deles, pois antigamente, eles não tinham vez e nem voz. “Durante o processo de negociação a gente fica ansioso, mas no final dará tudo certo. Mesmo sabendo que não tem tempo bom para o empresariado, pois quando tem seca ele fala que não tem bons resultados, e quando chove fala da mesma forma. Isso para não dar um bom aumento. Mas, a gente já tem conhecimento quando o tempo é bom para o empresário e sabe que ele tem um lucro enorme” finalizou, Zé de Rosa.

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1 comentário

MERY 24 de janeiro de 2013 - 18:20

favor corrigir o nome daa sec. de assalariados de juazeiro-ba o nome dela é maria de lourdes deodato

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