Centenas de caixas vazias são recolhidas semanalmente pela AMMA e destinadas ao Viveiro Municipal

Por Ricardo Banana
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Sem títuloCerca de 300 caixas (de leite, sucos, extratos e outros produtos) vazias são recolhidas semanalmente por uma equipe da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), junto a estabelecimentos como panificadoras, escolas, clubes sociais, além de cidadãos preocupados em ajudar o meio ambiente. Isso porque o material recolhido tem destinação certa: o Viveiro Municipal, situado na escola Miguel Arraes, no bairro Henrique Leite. As caixas que antes iriam parar no lixo e se constituir em um grande problema ambiental pela dificuldade de decomposição, servem agora para abrigar mudas de espécies típicas da caatinga- ipês, craibeira, aroeira, tamboril, umburana, pata-de-vaca/mororó, dentre outras- que são produzidas no viveiro e depois distribuídas para a população e instituições diversas. A participação da comunidade tem sido de fundamental importância para que o projeto tenha êxito.

“Sendo reaproveitada, esse tipo de caixa pode se transformar em um importante elemento aliado da natureza. A caixinha é reutilizada por um período entre 8 e 12 meses a mais, tendo como resultado as plantas que nelas são produzidas e a quebra de resistência antes de mandá-las de volta para a natureza, considerando que além de ser de difícil degradação, também é de difícil reciclagem. A composição desse tipo de caixa é feita de material como alumínio e polietileno. O processo de decomposição é lento e pode degradar o meio ambiente. Quando utilizamos para o plantio, já conseguimos diminuir esse impacto”, destaca o ambientalista e membro do setor de Educação Ambiental da AMMA,Vitório Rodrigues

O recolhimento é feito duas vezes por semana em panificadoras. Já a pessoa que quer contribuir, entra em contato com o setor de Educação Ambiental da AMMA, através do telefone 3866 2779, e agenda o dia da entrega das caixas. “Quem participa dessa iniciativa pode ter a certeza de que está contribuindo muito para a preservação do meio ambiente. É uma atitude simples, mas extremamente positiva”, reforça o ambientalista.

Uma vez disponibilizadas no Viveiro Municipal, as caixinhas servem para abrigar as espécies nativas da caatinga ou exóticas adaptáveis. No local, podem ser produzidas até dez mil mudas. Todo esse acervo é utilizado na arborização de praças, canteiros de avenidas, calçadas, bem como parte dele será doado aos proprietários das Unidades de Conservação da Caatinga (UCCA´s) para complementação do reflorestamento. A idéia é contribuir com o processo de arborização do município sertanejo.

“A Agência tem buscado implantar ações que possam efetivamente promover o desenvolvimento sustentável, sempre pensando em preservar e conservar o meio ambiente. E nesse contexto, a participação da população é de fundamental importância para que possamos lograr êxito nas iniciativas propostas”, destaca o diretor presidente da AMMA, Gleidson Castro.

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