Centrais Sindicais vão às ruas em Mobilização Nacional por mais Empregos e mais Direitos

Por Ricardo Banana
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imagemAtendendo a uma convocação nacional, as Centrais Sindicais do estado (CUT, CTB, UGT, Força Sindical e Nova Central) convocam toda sua militância para mobilizarem suas bases e participar da Mobilização Nacional por mais empregos e mais direitos no dia 28 de janeiro.

A concentração será na Avenida 7 de setembro em frente à sede da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, a partir das 9h. A mobilização é o reflexo do posicionamento contrário das Centrais Sindicais de todo o país às Medidas Provisórias 664 e 665 do Governo Federal, que reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), pensões, auxílio-doença e, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas. As medidas foram editadas no final de 2014 sem consulta ou discussão com os sindicatos e, segundo o governo, têm por objetivo “corrigir distorções e fraudes”.

No último dia 13, as Centrais Sindicais emitiram nota em que deixam clara a posição contrária às medidas e defendem os direitos e os empregos dos trabalhadores e trabalhadoras. Na Bahia, a mobilização é encabeçada pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT e Nova Central. Para o presidente da CUT estadual, Cedro Silva, as centrais e os trabalhadores estão unidos em torno de um único objetivo: Geração de mais empregos e direitos. “Não aceitamos atrasos nem retrocesso. Por isso, não vamos aceitar calados as mudanças promovidas pelo governo que retiram direitos e conquistas. Queremos mais empregos, mais geração de renda, e, acima de tudo, que esses benefícios estejam acompanhados de segurança para o trabalhador”, afirmou.

Ainda de acordo com o dirigente CUTista, além de mostrar a insatisfação da classe trabalhadora com as MP’s, a mobilização também vai mostrar o desagrado com as demissões e com o fechamento de postos de trabalho. “As empresas recebem incentivos do governo. Não podem demitir e deixar o trabalhador e a trabalhadora em situação de insegurança”.

Escrito por: Ascom CUT-BA

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