Correção salarial e fim do PEJES são as prioridades da PM Pernambuco

Por Ricardo Banana
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A celeuma que envolve a Polícia Militar de Pernambuco (PM) e o Governador do Estado acontece em decorrência de uma atitude tomada pelo executivo  estadual que encaminhou um projeto de lei para Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE)  que beneficia a categoria dos policias civis, ou seja, o Governo resolveu aumentar o salário da polícia judiciária em detrimento da militar.

De acordo com o Cel. PM, Carlos Pereira, por causa deste aumento, o sistema de justiça criminal pernambucano vive um momento delicado, mas não existe a eminência do estado de greve dos policiais militares, pois esse tipo de manifestação não é permitido legalmente para a categoria.

“O policial militar convive com os policias civis dentro da Secretaria de Defesa Social ambos trabalham no combate a violência no Estado. Mas com a aprovação do projeto que aumenta o soldo da policia civil houve uma disparidade salarial muito significativa que desagradou à classe dos PMS”, ressaltou o Coronel Carlos.

Fim do PEJES

Instituído pelo governo por meio do decreto 21.858 em 25 de novembro de 1999, o Programa Jornada Extra de Segurança (PEJES): o policial vende de forma opcional a sua folga, e com isso o Estado tem mais policias na rua.

O Programa visa entre outras coisas incrementar o policiamento ostensivo – preventivo, e de polícia judiciária; ampliar a prestação de serviços na área de proteção à incolumidade dos cidadãos.

“ O policial militar está fazendo a opção de não mais participar do PEJES, e isso significa redução de PMS nas ruas”, salienta o Coronel Carlos Pereira.

O PM destacou ainda que outras dificuldades reclamadas pelos comandados para combater a criminalidade nas ruas de Pernambuco: é usar coletes aprova de balas fora do prazo de validade e viaturas com licenciamento em atraso.

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