Depois de 16 anos, acusados de assassinar auditor fiscal vão a júri popular em Petrolina. Apenas um comparece

Por Ricardo Banana
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Depois de 16 anos de espera, hoje (29), foram a júri popular o executor do crime ao auditor fiscal José Raimundo Aras, que era funcionário da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Esteve presente na audiência apenas o réu Carlos Robério Vieira Pereira, os outros acusados, Francisco de Assis Lima, Carlos Alberto da Silva Campos e Alcides Alves de Souza, alegaram problema de saúde.

O auditor foi assassinado no dia 08 de Outubro de 1996, por denunciar e combater a “Máfia do Açúcar”, que atuava na divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco, entre Juazeiro e Petrolina. A audiência começou às 08h da manhã e deverá se encerrar às 20h.

Para o promotor de justiça, Júlio César Soares Lira não existe dúvidas que diante dos autos do processo, o réu Carlos Roberto Pereira Vieira seja o autor do crime. A sentença deve sair nas primeiras horas da noite.

O advogado de defesa, Wank Medrado, procurou explorar toda a sustentabilidade do processo e que o direito de ampla defesa fosse respeitada, já que o mesmo encontrou algumas falhas processuais, mas que não justificava que seu cliente executasse o auditor.

Diversos auditores fiscais de vários estados da Federação estiveram presentes na sessão, para acompanhar o julgamento.

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