DILMA: DELAÇÕES VAZAM PARA SERVIR AO GOLPE

Por Ricardo Banana
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imagemNo discurso durante as manifestações de apoio de vários movimentos de defesa dos direitos das mulheres, a presidente Dilma Rousseff voltou a apontar a parceria da mídia com setores do Judiciário e Ministério Público Federal em “vazamentos premeditados e direcionados” com objetivo de criar um “ambiente propício ao golpe”.

“Na trama golpista, gostaria de destacar o uso de vazamentos seletivos. A nossa Constituição Federal garante a privacidade e proíbe vazamentos que hoje são premeditados e direcionados, com claro objetivo de criar ambiente propicio ao golpe”, criticou Dilma. “Nós poderemos nos próximos dias ter vazamentos oportunistas e seletivos e pedi ao ministro da Justiça a rigorosa responsabilidade por eles”, acrescentou.

No mesmo dia, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem de capa com trechos da delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutiérrez, Otávio de Azevedo, na qual ele diz que fez pagamentos de propina na forma de doações oficiais à campanha à reeleição de Dilma. Sobre a relação histórica da empreiteira com o senador Aécio Neves, que recebeu mais dinheiro na campanha presidencial de 2014, entretanto, não há menções na delação do empreiteiro (leia mais).

Dilma disse também que um impeachment sem a comprovação de crime de responsabilidade fiscal contra o presidente de “golpe” e fez questão de frisar que não perdeu ou perderá nem o controle nem o eixo. “Submeter-me ao impeachment ou pedirem que eu renuncie é um golpe de Estado. Um golpe dissimulado, com pretexto e verniz de legalidade”, disse. “Não perco o controle, não perco o eixo, não perco a esperança. Porque sou mulher e me acostumei a lutar por mim e pelos que amo.” (247)

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